O modelo Bruno Krupp foi preso preventivamente, nesta quarta-feira (3), por atropelar e matar um adolescente de 16 anos de idade. O modelo foi preso em um hospital particular na zona norte do Rio de Janeiro.
O acidente aconteceu no último sábado (30).
O decreto judicial da prisão preventiva foi expedido pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti. Na decisão, a magistrada considerou que Bruno Krupp "não é um novato nas sendas do crime", já que o atropelador responde a processos por estupro e estelionato.
Ainda de acordo com a juíza, ele "compromete sobremaneira a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza".
O autor do crime foi arremessado após atropelar o adolescente e foi internado. Após receber alta, no domingo, foi para a clínica particular, no bairro do Méier.
Três dias antes do crime, Krupp foi parado em uma blitz da Lei Seca com documentos irregulares.
A moto ficou apreendida e, depois, foi usada no dia do atropelamento.
O modelo não tinha habilitação para pilotar o veículo e a moto não tinha placa.
Jovem morto era filho único
O adolescente João Gabriel Cardin atravessava a avenida Lúcio Costa, na orla da praia da Barra da Tijuca. Ele estava na faixa de pedestres ao lado da mãe quando foi atingido pela moto.
O modelo trafegava em altíssima velocidade.
A vítima perdeu uma das pernas e, após ser socorrido, não resistiu aos graves ferimentos. João era filho único.
Bruno Krupp era conhecido na região por moradores e comerciantes, que confirmaram que o modelo pilotava sempre em alta velocidade.
Quando foi parado na blitz com a moto irregular e sem documentação, o modelo se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele pagou uma multa de R$ 4 mil e recuperou o veículo. A motocicleta passará por nova perícia.
A polícia fez buscas em endereços ligados a Krupp. As redes sociais do atropelador foram bloqueadas. A princípio, ele seria indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
No entanto, a tendência é que o indiciamento seja alterado para homicídio com dolo eventual, isto é, sem a intenção de matar, mas assumiu o risco de cometer o crime.
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