Promovidos por populares em diversos estados do Brasil têm causado polêmicas após as eleições 2022. Os manifestantes protestam derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas e contestam a vitória de Lula (PT), o novo presidente eleito com 50,9%.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na última quinta-feira (17), o bloqueio de contas bancárias de pelo menos 43 pessoas físicas e jurídicas que poderiam estar envolvidas na organização de protestos considerados antidemocráticos.
VAI TER NOVA PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS?
Após a decisão do ministro, bolsonaristas ameaçaram a organização de uma "greve geral dos caminhoneiros no Brasil", já que as movimentações também contam com alguns grupos da categoria, com a intenção de bloquear rodovias.
No entanto, a ameaça é apenas um boato alimentado em mensagens em redes sociais e em aplicativos de conversa.
O QUE DIZ O REPRESENTANTE DOS CAMINHONEIROS
A Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CNTA) postou uma nota afirmando que não irá acontecer greve e as manifestações organizadas não são da classe de caminhoneiros.
“Tratam-se de manifestações individuais de cidadãos brasileiros, sem coordenação setorizada da sociedade civil, sendo que nenhuma entidade de representação do sistema CNTA (sindicatos e federações de caminhoneiros autônomos) estão envolvidas em qualquer ponto de concentração no País.”, diz a nota da CNTA.
Por tanto, é falsa a informação de uma greve geral nesta sexta-feira (18).