Após quase sete anos desde a morte da menina Beatriz Angélica, de 7 anos, assassinada em um colégio particular de Petrolina, a Justiça de Pernambuco dá início ao julgamento do caso nesta terça-feira (22 de novembro).
Marcelo da Silva, de 40 anos, é o acusado de ter cometido o crime que chocou o país. O homem confessou o crime, após ser identificado pela polícia pernambucana a partir de um cruzamento de dados no banco de DNA do Estado. Ele já estava preso suspeito de cometer outros crimes.
Nesta terça-feira (22) começa a audiência de instrução e julgamento do caso que, nada mais é do que o primeiro passo para as definições sobre o julgamento do réu.
Dezesseis pessoas foram convocadas para prestar depoimentos, mas não há previsão de que o juiz defina a sentença final. Na verdade, o que se espera é que o juiz decida que o acusado vá ou não para júri popular em uma audiência ainda a ser marcada.
A família da menina Beatriz Angélica acompanha a audiência de instrução desta terça-feira (22). A mãe, Lucinha Mota, e o pai, Sandro, também vão depor na audiência, que só deve ser concluída na quarta-feira (23).
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RELEMBRE O CASO
Beatriz Angélica foi encontrada morta nos fundos do colégio onde estudava no dia 10 de dezembro de 2015. No momento do crime, um evento era realizado na instituição de ensino.
Na versão apresentada pelo acusado, Marcelo entrou no colégio para "conseguir dinheiro". Em dado momento, a menina Beatriz se deparou com o homem e se assustou.
Segundo Marcelo, por ter sido flagrado pela menina, ele decidiu levá-la até uma sala onde praticou o crime.