A segunda morte de um paciente com Candida auris em Pernambuco este ano foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta quarta-feira (5).
Porém, segundo a SES-PE, a morte não foi causada pelo superfungo. O paciente era um idoso de 69 anos que estava internado no Hospital do Tricentenário, em Olinda.
Ainda de acordo com a SES-PE, o paciente morreu no dia 26 de junho por comorbidades preexistentes. Este é o segundo caso de óbito de um paciente diagnosticado com o superfungo registrado no Estado neste ano.
Em junho, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) já havia confirmado a morte de um homem de 63 anos que estava internado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na região metropolitana do Recife.
Segundo informações da SES-PE, a causa do óbito também foi atribuída às comorbidades associadas à internação, e não ao superfungo.
O idoso em questão é o sétimo paciente registrado no estado em 2023 com a contaminação pelo Candida auris.
De acordo com a Secretaria de Saúde, ele foi admitido na unidade hospitalar com uma infecção no sistema urinário.
O QUE É O SUPERFUNGO CANDIDA AURIS?
A Candida auris é um fungo emergente capaz de causar infecções na corrente sanguínea e outras infecções invasivas.
É importante destacar que ele pode ser fatal, especialmente em pacientes com sistemas imunológicos enfraquecidos ou com doenças crônicas.
O presidente da Sociedade Pernambucana de Infectologia (SPEI), Dr. Danylo Palmeira, contou ao JC que a Candida auris é uma infecção hospitalar. Ele ressalta que não há um diagnóstico clínico baseado em sintomas específicos.
De acordo com ele, as infecções causadas pelo superfungo estão associadas ao uso de dispositivos invasivos, como cateteres venosos centrais, sondas vesicais e ventiladores mecânicos.
As formas de prevenção da Candida auris incluem a higiene das mãos, o uso adequado de materiais de proteção e a limpeza do local onde estão os pacientes infectados.
*Com informações do JC
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