A Defesa Civil Nacional informou que um novo ciclone extratropical está previsto para passar pelos estados do Sul nas próximas horas, com maior ênfase na região metropolitana do Rio Grande do Sul.
Segundo o órgão, os ventos esperados serão iguais ou até mesmo mais intensos do que os ocorridos durante o ciclone que atingiu o estado gaúcho em junho, resultando em danos, destruição e mortes em diversas cidades.
Durante uma coletiva de imprensa promovida pelo Ministério da Integração Nacional, a meteorologista Marcia Seabra, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirmou que os ventos serão tão fortes quanto os do ciclone anterior, mas com uma área de abrangência maior, alcançando também Santa Catarina e Paraná.
De acordo com a Defesa Civil, o ciclone começará a se formar entre o Paraguai e a Argentina no final da madrugada de quarta-feira (12) e chegará ao Brasil ao longo da tarde.
Além dos ventos fortes, espera-se também chuvas intensas entre quarta e quinta-feira no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Embora com menor intensidade, os ventos também devem afetar o litoral de São Paulo e o estado do Rio de Janeiro, à medida que o ciclone se desloca para leste.
Após a passagem do ciclone, há previsão de uma nova frente fria que causará a queda das temperaturas, podendo chegar a temperaturas negativas na serra gaúcha e catarinense.
A Defesa Civil Nacional emitiu alertas sobre a possibilidade de geada nos estados do Sul e na Serra da Mantiqueira em São Paulo e Minas Gerais.
A Marinha do Brasil também emitiu alertas sobre ressacas do mar, com ondas de até 4,5 metros, desde o final de semana, do município de Chuí, no extremo sul do Rio Grande do Sul, até Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
A Defesa Civil reforça o pedido para que a população evite trafegar com veículos leves durante o ciclone e orienta os moradores em áreas propensas a deslizamentos de terra a ficarem atentos e, caso ocorra qualquer anormalidade, deixarem suas residências o mais rápido possível.
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