O programa "Desenrola", do Governo Federal, foi criado para renegociação de dívidas e começará as operações na próxima segunda-feira (17), de acordo com o Ministério da Fazenda. O programa deve beneficiar cerca de 30 milhões de pessoas.
O objetivo do Desenrola é reduzir custos de transação, eliminar intermediários e validar os descontos que bancos e demais credores estão dispostos a dar para os endividados.
Até o momento, a autorização do Ministério vale para a "Faixa 2", que consiste em pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil e com dívidas no banco.
Essas renegociações valem para dívidas inscritas até o dia 31 de dezembro e que continuam ativas, de acordo com o G1. Além disso, as renegociações podem ser feitas entre os clientes e as instituições financeiras de forma direta.
o governo também vai oferecer incentivos aos bancos para aumentar a oferta de crédito para os endividados.
Como funciona o Programa Desenrola do Governo Federal?
O programa Desenrola, do governo federal, funciona a partir de um leilão entre os credores que é organizado por categoria de crédito, como dívidas bancárias, dívidas de companhia e entre outras, segundo o Ministério da Fazenda.
Quem der mais desconto será contemplado no programa, apresentará a dívida com desconto para realizar a renegociação com pessoas físicas e contará com a garantia de que a dívida será paga.
A Plataforma vai divulgar a lista de dívidas passíveis de negociação no Programa Desenrola, a situação do endividado e o desconto ofertado pelo credor.
As dívidas renegociadas no Desenrola Brasil serão financiadas por instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para realizar operações de crédito. Esses agentes habilitados deverão financiar, com recursos próprios, as dívidas incluídas no Desenrola Brasil.
Dívidas que não valem no programa
Confira as renegociações que não serão atendidas:
- dívidas de crédito rural;
- débitos com garantia da União e débitos de entidade pública
- dívidas com qualquer tipo de previsão de aporte de recursos públicos;
- dívidas que não tenham o risco de crédito integralmente assumido pelos agentes financeiros;
- débitos com qualquer equalização de taxa de juros por parte da União.
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