A Polícia Federal (PF) tem investigado funcionários de alto escalão das companhias aérea que são suspeitos de envolvimento com uma quadrilha responsável pelo despacho de malas com drogas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
O grupo ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) é suspeito de colocar etiquetas de bagagens de passageiros comuns em malas carregadas de cocaína, conseguindo depistar a fiscalização e mandar as drogas para o exterior.
Na primeira fase da operação, em abril, foram presos sete funcionários do aeroporto envolvidos na troca de bagagens com esquema das etiquetas. Em recente investigação, a PF prendeu cerca de 17 pessoas acusadas de participar da quadrilha.
O site Metrópoles realizou a apuração do caso e confirmou que pelo menos seis funcionários de grandes cargos nas companhia aéreas são alvos da investigação.
As suspeitas apontam que esses gerentes, coordenadores ou supervisores poderiam ter ajudado a quadrilha escalando os subordinados que também fazem parte do esquema quando fosse necessário. Essa estratégia dificultava mais a fiscalização.
REPERCUSSÃO DO CASO
O esquema ganhou o alerta dos passageiros a partir do caso de duas passageiras de Goiânia (GO) que foram alvo do tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha.
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