A greve dos ônibus na Região Metropolitana do Recife que estava prevista para começar às 0h desta quarta-feira (26) foi confirmada.
Após uma reunião mediada pela Justiça do Trabalho nesta terça-feira (25), motoristas e empresários de ônibus do Grande Recife não chegaram a um acordo e, com isso, a paralisação segue mantida.
Também há risco de um transtorno ainda maior caso os metroviários decidam realizar entrar greve no Recife, conforme previsto na assembleia nesta terça.
As informações são de Roberta Soares, do JC.
VAI TER GREVE NO METRÔ? METROVIÁRIOS REALIZAM ASSEMBLEIA NESTA TERÇA (25)
GREVE DOS ÔNIBUS NO RECIFE: NEGOCIAÇÕES ENTRE EMPRESÁRIOS E RODOVIÁRIOS
Na reunião mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, a Urbana-PE apresentou uma contraproposta aos rodoviários, oferecendo um reajuste salarial de 3%, ticket no valor de R$ 370 e gratificação de R$ 150 pela dupla função.
Os rodoviários recusaram essa oferta e fizeram sua própria contraproposta, solicitando um reajuste de 5%, ticket de R$ 500 e gratificação de R$ 200, mas não foi aceita pelos empresários.
Diante da falta de acordo, a Urbana-PE anunciou que irá solicitar o julgamento do dissídio de greve na tentativa de minimizar o impacto da paralisação dos motoristas de ônibus.
GOVERNO DE PERNAMBUCO EXIGE 80% DA FROTA DE ÔNIBUS NA GREVE
O governo de Pernambuco se pronunciou sobre a greve dos motoristas de ônibus do Grande Recife.
Segundo o comunicado do governo estadual, foi exigido que as empresas operadoras e o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco garantam a operação de 80% da frota de ônibus nos horários de pico da manhã e da noite.
O funcionamento deverá será de 50% da frota fora do horário de pico.
"O Grande Recife informa que oficializou as empresas operadoras e o Sindicato dos Rodoviários para que, diante da paralisação da categoria, na manhã desta quarta-feira (26), seja cumprida uma frota mínima de 80% dos ônibus nos horários de pico e 50% nos horários fora pico. A medida baseia-se na Lei Federal nº 7.783, de 28 de junho de 1989, e no Artigo 6º, da Constituição Federal, que consideram o transporte coletivo serviço essencial para a população”, disse comunicado.
