OPERAÇÃO SPOLIARE

Polícia Federal faz megaoperação e prende policiais rodoviários suspeitos de venda de mercadorias apreendidas

Sete mandados de prisão cautelares foram expedidos, sendo quatro contra policiais rodoviários federais

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Jefferson Albuquerque

Publicado em 10/08/2023 às 9:40
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Foi deflagrada nesta nesta quinta-feira (10/08) pela Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), através de sua corregedoria, a Operação batizada de 'Spoliare' para desarticular esquema que envolviam servidores públicos suspeitos de desviar mercadorias apreendidas.

OPERAÇÃO SPOLIARE

As informações são do Portal Metrópoles. Conforme a PF, os servidores davam rumos variados da que eram exigidas em lei com intuito de obter vantagens financeiras ilícitas, além da facilitação das ações de particulares envolvidos com contrabando e descaminho.

A investigação começou com a corregedoria PRF e evoluiu para a instauração de um procedimento na Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público.

Nesta fase conhecida das investigações, mais de 150 policiais federais e 56 policiais da Corregedoria da PRF cumpriram 55 mandados de busca e apreensão, sete de prisão, 11 de afastamento da função pública e dois de sequestro de bens.

Dos sete mandados de prisão cautelares enviados, quatro foram contra policiais rodoviários federais (um deles já aposentado).

Outros sete policiais rodoviários federais investigados serão afastados de suas funções e devem responder a processo administrativo disciplinar, dentro da própria PRF, que pode se reverter na pena de demissão.

As ações acontecem nas seguintes cidades:

  • Foz do Iguaçu (PR), Santa Terezinha de Itaipu (PR), São Miguel do Iguaçu (PR), Medianeira (PR), Céu Azul (PR), Cascavel (PR), Toledo (PR), Telêmaco Borba (PR), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).
  • As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu(PR).

A PF revelou também, que foi possível coletar elementos comprovatórios de que os envolvidos faziam vendas dos produtos em plataformas de comércio eletrônicos, ou, contavam com ajuda de particulares para dar destinação ao material, geralmente enviado para o estado de São Paulo.

Os servidores públicos envolvidos devem responder por crimes contra administração pública, e, se condenados, estarão sujeitos a penas máximas que somadas ultrapassam 30 anos de prisão.

Já os particulares, que em várias situações agiram em conluio com aqueles, também devem responder criminalmente.

*As informações do Portal Metrópoles

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