Casos de INFARTO aumentam em MULHERES JOVENS, aponta estudo; veja sintomas e como evitar
Número de infartos em brasileiras jovens mais que dobrou nas últimas décadas
Homens mais velhos e com sobrepeso são o principal grupo de risco de infartos, mas essa realidade vem mudando. Uma pesquisa do Global Burden of Diseases (GBD), em conjunto com sociedades médicas brasileiras, mostrou que mulheres jovens são cada vez mais acometidas por ataques cardíacos.
O levantamento, publicado em 19 de julho, mostra que os casos de infarto em mulheres de 15 a 29 anos mais que dobrou entre 1990 e 2019.
Enquanto em 1990 o grupo registrava 7,1 mil casos de infarto a cada 100 mil habitantes, em 2019 o registro foi de 11,6 mil casos de infarto a cada 100 mil habitantes, um aumento de 62%.
Estilo de vida sedentário, má alimentação e altos níveis de estresse, especialmente no mercado de trabalho, estariam entre os fatores que levaram ao crescimento dos problemas cardiovasculares em mulheres jovens.
O que é infarto?
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica séria e potencialmente fatal que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido.
Essa interrupção resulta na falta de oxigênio e nutrientes essenciais para as células cardíacas, levando à morte dessas células em questão de minutos.
Sintomas de infarto
Os sintomas de um infarto podem variar, mas frequentemente incluem dor no peito intensa, que pode se espalhar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula e costas.
Além da dor, os indivíduos podem experimentar falta de ar, sudorese excessiva, náuseas e vômitos. Mas nem todos os ataques cardíacos apresentam sintomas óbvios e, em alguns casos, podem ser silenciosos, por isso a prevenção é tão importante.
Prevenção de infarto
Prevenir o infarto envolve a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, exercícios regulares, controle do peso, abandono do tabagismo e gerenciamento do estresse.
Exames médicos regulares também são essenciais para avaliar os fatores de risco e detectar possíveis problemas cardíacos antes que se tornem críticos.
Com informações de Metrópoles