O esquema liderado pelo coach, acusado de chefiar uma organização criminosa sob investigação por emitir prescrições médicas falsas e fórmulas adulteradas em Santa Catarina, contou com a colaboração de profissionais de saúde e contrabandistas, de acordo com o Delegado Neto Gattaz.
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Até o momento, 13 indivíduos, incluindo membros da família, amigos e "seguidores" do coach, foram detidos como medida preventiva. No total, mais de 40 pessoas estão sob investigação neste caso.
O suspeito, que já havia sido condenado em 2019 por atuar como nutricionista sem as devidas qualificações, desenvolveu o esquema criminoso ao longo dos anos, como revela a investigação.
Para evitar suspeitas, o homem começou a formar parcerias com nutricionistas, médicos e profissionais biomédicos para prescrever ilegalmente esteroides anabolizantes, medicamentos para perda de peso e remédios à base de ervas. Eles também administravam injeções dentro da própria clínica.
O investigador descreve o caso como "complexo", envolvendo criminosos desempenhando várias funções para manter a operação, inclusive aqueles que atuam além das fronteiras do estado e até internacionalmente.
"Cada um deles desempenha seu papel dentro disso. Existem aqueles que fornecem o atendimento final ao paciente, aqueles que precisam recrutar pacientes, aqueles que produzem a medicação e aqueles que trazem a medicação que não é vendida no Brasil por meios ilegais", afirma Gattaz.
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O delegado confirma que existem evidências de que a maioria dos produtos contrabandeados tem origem fora de Santa Catarina.
Uma porção menor acredita-se ter sido contrabandeada ilegalmente do Paraguai, usando métodos como viagens de ônibus ou veículos particulares.
A polícia está ativamente trabalhando para identificar e posteriormente prender potenciais fornecedores desses medicamentos ilegais, que são proibidos para venda no Brasil.
O suspeito, Felipe Francisco, 39 anos, é o proprietário da F Coaching, uma clínica estética de luxo com filiais em Joinville, no norte de Santa Catarina, e Balneário Camboriú, na costa. As clínicas estão temporariamente fechadas, e o empresário está sob custódia desde 15 de agosto.