PRIVATIZAÇÃO DO METRÔ DO RECIFE: Governadora Raquel Lyra afirma que assumirá gestão do Metrô do Recife e impõe duas condições
Saiba quais são as condições para o estado assumir o Metrô do Recife
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, disse nesta segunda-feira (4) pela que assumirá a gestão do Metrô do Recife. As informações são de Roberta Soares, da coluna Mobilidade, do JC.
Raquel Lyra também impôs duas condições para que o Estado assuma a gestão do metrô que atende a Região Metropolitana.
De acordo com ela, é preciso garantir a realocação dos 1.500 metroviários de Pernambuco se o sistema for concedido à iniciativa privada.
Além disso, é necessário observar a efetivação do investimento de R$ 2 bilhões na restauração do metrô e na retomada do seu funcionamento.
“Diante do compromisso do governo federal de nos ajudar a requalificar o Metrô do Recife, o governo do Estado pode, sim, assumir o sistema. Essa é a proposta que está sendo colocada. Mas existem dois pontos fundamentais para que aceitemos e que já foram discutidos com o governo federal”, disse ela.
“Salvaguardar os 1.500 trabalhadores metroviários, que devem ter suas funções reorientadas para outros órgão do governo. O governo federal se comprometeu que não iria acontecer com o que aconteceu com os metroviários em Minas Gerais, em que todos entraram no Programa de Demissão Voluntária”, completou.
Conforme declarado por Raquel, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, comprometeu-se a garantir que todos seriam bem-vindos no governo federal.
APORTE FEDERAL
A segunda condição para que o Estado assuma o Metrô do Recife é a garantia de um investimento federal de, no mínimo, R$ 2 bilhões destinados à modernização do sistema de transporte metropolitano.
“O fato é que o Metrô do Recife precisa de investimentos. Se ele vai ser feito pelo Estado ou pelo governo federal, pouco importa para a população. O que importa é que as coisas possam andar para frente”, declarou.
“Temos a garantia do governo federal de que será realizado o aporte de R$ 2 bilhões para requalificar o sistema e, assim, podermos andar com a concessão e haver recursos da iniciativa privada”, explicou Raquel Lyra.