Otimismo do brasileiro continua crescendo, com menor expectativa de inflação e melhora na vida pessoal e familiar
Otimismo do brasileiro continua crescendo, com menor expectativa de inflação e melhora na vida pessoal e familiar
A melhoria do ambiente econômico brasileiro está refletindo positivamente na perspectiva dos brasileiros em relação ao país e à sua economia pessoal e familiar. A pesquisa RADAR FEBRABAN de setembro, realizada pela Febraban-Ipespe, revela um aumento na confiança, com 59% dos entrevistados acreditando que o Brasil vai melhorar até o final de 2023, um aumento em relação aos 53% registrados em junho.
Simultaneamente, a percepção de aumento dos preços atingiu o menor percentual da série histórica (55%) no final do segundo quadrimestre, uma queda de quatro pontos em relação a junho. A parcela daqueles que preveem uma diminuição da inflação e dos preços aumentou para 20%.
A pesquisa, realizada entre 28 de agosto e 1º de setembro com 2 mil participantes em todas as cinco regiões do Brasil, avalia as expectativas dos brasileiros para este ano em relação à vida pessoal, política e economia do país. Também mede a reação da população ao programa Desenrola e Reforma Tributária.
A aprovação do governo federal atingiu 55%, o maior nível desde o início do ano, enquanto a desaprovação caiu para 38%. Neste cenário favorável, a opinião de que o Brasil está melhorando aumentou de 41% em junho para 48% em agosto.
Os resultados desta edição do RADAR FEBRABAN refletem amplamente o ambiente econômico favorável indicado nas últimas avaliações e projeções divulgadas. Estas apontam para uma desaceleração da inflação, redução da taxa de juros, queda do desemprego, aumento do consumo e adesão às medidas para redução do endividamento.
Renegociação de dívidas ajuda
A pesquisa também revela um grande conhecimento e interesse dos brasileiros pelo Programa Desenrola Brasil. Este programa de renegociação de dívidas do Governo Federal com a participação dos bancos foi lançado em 17 de julho. Os dados mostram que o conhecimento sobre o programa aumentou de 45% em junho para 70% em agosto. Com o aumento do conhecimento sobre o Desenrola, também cresceu a adesão ou o interesse em participar, chegando a mais de sete em cada dez (73%) entre aqueles que possuem dívidas.
