Bolsonarismo

Mauro Cid diz que Bolsonaro consultou militares sobre golpe de Estado e prisão de Lula, diz portal

Segundo Mauro Cid, minuta de golpe foi entregue por assessor a Bolsonaro, e ex-presidente levou argumentos a militares

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Gabriel dos Santos

Publicado em 21/09/2023 às 9:44
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Jair Bolsonaro cogitou prender adversários políticos e convocar novas eleições, após perder o segundo turno das eleições 2022, segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. As informações são do portal UOL.

Mauro Cid explicou à Polícia Federal que Bolsonaro recebeu uma minuta de decreto de para convocar novas eleições e prisão de adversários. O rascunho foi entregue pelo assessor Filipe Martins.

O ex-presidente levou o teor da minuta a militares de alta patente. Segundo Cid, o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, foi o único favorável ao golpe, não tendo recebido apoio dos demais colegas do Alto Comando das Forças Armadas.

Mauro Cid afirmou à Polícia Federal que testemunhou a reunião em que Filipe Martins entregou a minuta de golpe, bem como a reunião entre Jair Bolsonaro e os militares.

Delação homologada

A delação de Mauro Cid foi homologada no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Alexandre de Moraes. Uma das suspeitas dos investigadores é de que essas articulações possam ter levado aos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Agora, as investigações continuam e os policiais farão diligências para tentar confirmar as alegações de Cid. Ele também poderá ser convocado para novos depoimentos, a fim de sanar dúvidas dos investigadores.

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