Guerra Israel e Hamas: Veja últimas notícias sobre conflito no Oriente Médio
Nesta quarta-feira, guerra chega ao 12º dia; Finalmente, Israel autoriza entrada de ajuda humanitária para Faixa de Gaza
A guerra entre Israel e Hamas chega ao 12º dia nesta quarta-feira (18). Depois de mais de uma semana sem reabastecimento, a Faixa de Gaza começa a receber caminhões com ajuda humanitária. A entrada de água, alimentos e remédios foi autorizada pelo governo de Israel, através da fronteira com o Egito.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou que a autorização para entrada de ajuda humanitária foi dada, após pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
CIVIS AINDA NÃO CONSEGUEM SAIR DE GAZA
Apesar disso, a fronteira com o Egito continua bloqueada e civis não conseguem sair de Gaza. Um grupo de quase 30 brasileiros permanecem próximo da fronteira sem conseguir cruzar. Um avião da Presidência do Brasil aguarda em Roma, na Itália, para poder ir até o Egito resgatar esses refugiados.
Número de mortos na guerra chega a quase 5 mil. São 3.542 palestinos e 1.400 israelenses. O número de feridos está perto de 18 mil.
GUERRA
No sábado (7), o Hamas, que é um grupo político que controla a Faixa de Gaza e que tem um braço terrorista, disparou centenas de mísseis contra o território israelense.
Além disso, terroristas do Hamas entraram fisicamente em Israel e mataram e sequestraram israelenses em várias cidades perto da fronteira. Israel contra-atacou e também lançou bombas contra a Faixa de Gaza. Existe a grande expectativa para que militares israelenses entrem fisicamente na área controlada pelos terroristas nas próximas horas ou dias.
Além de árabes e israelenses, há vítimas de outras nações como Estados Unidos, Reino Unidos e França. Três brasileiros morreram.
MOTIVO: POR QUE O HAMAS ATACOU ISRAEL?
Esta guerra é, na verdade, um novo capítulo de um conflito que se arrasta há décadas no Oriente Médio.
O Hamas é um grupo extremista, que prega o fundamentalismo Islâmico, controla a Faixa de Gaza e pede a abolição do Estado de Israel, que tem maioria judaica.
Por outro lado, o Estado de Israel tem, nas últimas décadas, avançado sobre a fronteira com a Palestina, aumentando seu território e reduzindo o espaço dos muçulmanos. Além disso, os israelenses construíram assentamentos, que são como acampamentos (protegidos por muros), dentro do território palestino.
O Hamas argumenta que, com esses novos ataques iniciados no último sábado, pretende retomar territórios ocupados pelos israelenses.
Em 1948, a Organização das Nações Unidas desenhou um acordo estabelecendo a criação do Estado de Israel e o Estado da Palestina. A Palestina seria dividida fisicamente entre Faixa de Gaza ao sul e Cisjordânia, no Norte. A cidade de Jerusalém seria dividida entre as duas nações e teria controle internacional.
Os palestinos nunca assinaram o acordo.