Guerra entre Israel e Hamas completa duas semanas; confira últimas notícias e como está conflito nesta sexta (20)
Israel faz novos bombardeios contra a Faixa de Gaza e mais de 100 locais são atingidos
Ao completar duas semanas, a guerra entre Israel e Hamas já deixou mais de 5,1 mil mortos - a maioria das vítimas fatais é formada por palestinos. Nesta sexta-feira (20), Israel intensificou os bombardeios contra a Faixa de Gaza.
No momento, são 3.785 mortos na Faixa de Gaza e 1.400 vítimas fatais do lado palestino.
Israel afirma que os ataques acontecem contra alvos militares do grupo terrorista Hamas, mas casas de civis, hospitais e até igrejas também acabam destruídos pelos bombardeios.
Gaza tem uma população de cerca de 2 milhões de pessoas. Desde o início da guerra, há 14 dias, ninguém conseguiu sair da região.
Na região Sul de Gaza, perto da fronteira com o Egito, há milhares de pessoas aguardando a abertura da fronteira para fugir do local, mas nem Egito nem Israel autorizam a entrada dos refugiados.
Resumo das últimas duas semanas da guerra no Oriente Médio
No sábado (14), o Hamas, que é um grupo político que controla a Faixa de Gaza e que tem um braço terrorista, disparou centenas de mísseis contra o território israelense.
Além disso, terroristas do Hamas entraram fisicamente em Israel e mataram e sequestraram israelenses em várias cidades perto da fronteira.
Israel contra-atacou e também lançou bombas contra a Faixa de Gaza. Existe a grande expectativa para que militares israelenses entrem fisicamente na área controlada pelos terroristas nas próximas horas ou dias.
Centenas de pessoas continuam desaparecidas (muitas delas foram sequestradas pelo Hamas e levadas para dentro de Gaza). Suspeita-se de que esses reféns estejam escondidos em túneis subterrâneos, onde os terroristas se escondem.
Além de árabes e israelenses, há vítimas de outras nações como Estados Unidos, Reino Unidos e França. Três brasileiros morreram.
MOTIVO: POR QUE O HAMAS ATACOU ISRAEL?
Esta guerra é, na verdade, um novo capítulo de um conflito que se arrasta há décadas no Oriente Médio.
O Hamas é um grupo extremista, que prega o fundamentalismo Islâmico, controla a Faixa de Gaza e pede a abolição do Estado de Israel, que tem maioria judaica.
Por outro lado, o Estado de Israel tem, nas últimas décadas, avançado sobre a fronteira com a Palestina, aumentando seu território e reduzindo o espaço dos muçulmanos. Além disso, os israelenses construíram assentamentos, que são como acampamentos (protegidos por muros), dentro do território palestino.
O Hamas argumenta que, com esses novos ataques iniciados no último sábado, pretende retomar territórios ocupados pelos israelenses.
Em 1948, a Organização das Nações Unidas desenhou um acordo estabelecendo a criação do Estado de Israel e o Estado da Palestina. A Palestina seria dividida fisicamente entre Faixa de Gaza ao sul e Cisjordânia, no Norte. A cidade de Jerusalém seria dividida entre as duas nações e teria controle internacional.
Os palestinos nunca assinaram o acordo.