GUERRA ISRAEL E HAMMAS

Israel cerca cidade de Gaza após abrir corredor de fuga para o sul

Forças de Defesa de Israel afirmaram ter aberto corredor para os civis do norte da Faixa de Gaza escaparem para a parte sul do território

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Vitória Floro

Publicado em 06/11/2023 às 7:30 | Atualizado em 06/11/2023 às 7:33
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O tenente-coronel Avichay Adraee, um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel (FDI), anunciou que Israel abrirá novamente um corredor para permitir que os civis da Faixa de Gaza no norte escapem para o sul. Essa abertura ocorre durante um período em que as forças israelenses afirmam ter cercado a Cidade de Gaza.

Ele incentivou os civis a aproveitar a oportunidade para se deslocar para o sul, especificamente em direção a Wadi Gaza, e mencionou que a rua Salah-al-Din será aberta para o tráfego em direção ao sul das 10h às 14h. No entanto, vale ressaltar que durante todo o domingo anterior, esse corredor foi aberto, mas foi atacado pelo grupo extremista Hamas.

De acordo com as autoridades, aproximadamente 800 mil pessoas fugiram da região norte, onde está localizada a capital, Cidade de Gaza, com a possibilidade de escapar pela passagem de Rafah até o Egito. O norte da Faixa de Gaza tem sido o principal cenário de ataques israelenses e confrontos com o Hamas.

Na noite de domingo, os militares israelenses anunciaram o cerco à Cidade de Gaza, dividindo a faixa costeira sitiada em duas partes, norte e sul. A comunicação na região foi interrompida pela terceira vez desde o início dos conflitos em 7 de outubro.

O contra-almirante Daniel Hagari informou que a guerra atingiu uma "etapa significativa" contra o grupo Hamas, que governa a região, e relatos em jornais israelenses sugerem que as tropas israelenses planejam entrar na Cidade de Gaza nas próximas 48 horas.

OMS pede para Israel retorno de meios de comunicação

Varias explosões foram vistas e anunciadas durante a noite e a madrugada desta segunda-feira (6/11).

O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, reafirmou sua preocupação, agora, com o lapso de comunicação no território palestino, assim como com os bombardeios constantes.

Adhanom pediu que pelo menos os meios de comunicação sejam restaurados “imediatamente”. “Sem conectividade, as pessoas que necessitam de atenção médica imediata não podem contatar hospitais e ambulâncias”, afirmou.

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