INVESTIGAÇÃO

Coronéis da PM acusados de 'fake news' contra outro oficial poderão ser julgados pela Justiça Militar

As acusações são pelos crimes calúnia, difamação e injúria

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Vitória Floro

Publicado em 09/11/2023 às 8:34
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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) deliberou que três membros da Polícia Militar do Ceará (PMCE), compreendendo dois coronéis e um subtenente, enfrentem julgamento na Justiça Militar por uma série de crimes, entre eles calúnia, difamação e injúria. Um dos acusados havia apresentado um recurso em 2º Grau, buscando a transferência do caso para uma 'vara comum'.

Os acusados são o coronel Erick Oliveira Onofre e Silva, o coronel Carlos Alberto Loiola Lopes, ambos da Reserva Remunerada (RR), e o subtenente Djalma dos Santos, em atividade e atualmente designado ao Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque).

Conforme a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), o trio disseminou 'fake news' contra o tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Lucivando Rodrigues, ao compartilhar, via WhatsApp, um texto no qual acusavam o oficial de uma série de condutas ilícitas.

INVESTIGAÇÃO

Consta em trecho do Inquérito Policial Militar (IPM) a qual a reportagem teve acesso que os investigados divulgaram "texto apócrifo, calunioso em rede social" alegando que o tenente-coronel vítima se valia da patente de oficial para fins pessoais, abusando da função para cometer crimes, como envolvimento em grupos de extermínio, tráfico de drogas, ameaças e peculato.

O texto apócrifo que incriminava o tenente-coronel Lucivando Rodrigues foi postado em um grupo de WhatsApp na noite do dia 3 de agosto do ano passado. No dia seguinte, o oficial fez um boletim de ocorrência e registrou as conversas que o incriminavam em ata notarial. Daí em diante o caso foi apurado na seara militar e culminou com a denúncia dos três PMs.

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