CRIME

Amigas são presas no DF suspeitas de premeditar morte do ex de uma delas

Executado a tiros por dois assassinos na rua, Geves Alves da Silva era ex-marido da mandante do crime

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Vitória Floro

Publicado em 13/11/2023 às 10:10
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Na sexta-feira (10/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu duas mulheres sob suspeita de conspirarem para a morte de Geves Alves da Silva, que havia sido casado com uma delas. O óbito de Geves ocorreu na noite de 16 de abril de 2023, na QNM 18 de Ceilândia, quando foi vítima de execução por dois homens em uma motocicleta, que passaram pela rua onde ele estava.

As equipes da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) efetuaram as prisões após descobrirem que o crime foi arquitetado pela ex-mulher de Geves, com a cumplicidade de uma amiga que prestou auxílio material.

Com a colaboração da comparsa, a ex-mulher monitorou a rotina da vítima e, juntas, adquiriram uma motocicleta em um leilão, veículo esse utilizado no crime, e contrataram assassinos de aluguel para perpetrar o homicídio de Geves.

Os investigadores também identificaram imagens de câmeras de segurança que mostraram o veículo de uma das envolvidas rondando a residência da vítima, tanto antes quanto no dia da execução.

Geves foi alvejado fatalmente após sair de um culto em uma igreja na região. A vítima faleceu instantaneamente. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Motivação e prisões

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aponta que a motivação por trás do crime estaria relacionada ao alegado temor da ex-mulher de Geves de que ele obtivesse a guarda do filho do casal. Além disso, Geves teria sido acusado de cometer violência moral e física contra a ex-cônjuge. Os investigadores também descobriram a existência de um seguro de vida em nome da vítima, cujo valor foi repassado à mandante do crime após a morte de Geves.

Ambas as mulheres detidas preventivamente não possuem antecedentes criminais. Durante o interrogatório na delegacia, ambas optaram por permanecer em silêncio. Em caso de condenação, as rés podem enfrentar penas de até 30 anos de reclusão.

As investigações continuam com o objetivo de identificar os suspeitos responsáveis pelos disparos contra Geves. A 15ª Delegacia de Polícia solicita que qualquer pessoa que possua informações relevantes sobre o caso entre em contato com a PCDF pelo telefone 197. O sigilo da identidade dos denunciantes é assegurado.

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