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GREVE NO METRÔ SP: Sindicatos aprovam nova paralisação; veja últimas notícias

Sindicatos confirmam greve unificada em São Paulo na próxima semana

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Pedro Lima

Publicado em 23/11/2023 às 22:15
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Uma greve unificada entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) foi aprovada para a próxima terça-feira (28).

A paralisação foi confirmada pelos sindicatos de servidores na quarta-feira (23) e não afeta as linhas privatizadas do metrô: 4-amarela, 5-rubi e trens metropolitanos 8-diamante e 9-esmeralda.

Conforme a categoria destaca, a greve tem como objetivo protestar contra privatizações, terceirizações, demissões e alegados cortes de verba por parte do governo.

Avanço do plano de privatização

O plano estadual de privatização da água e saneamento teve avanços na Assembleia Legislativa na última semana. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em outubro, reafirmou a intenção de privatizar as linhas remanescentes da CPTM e as linhas do Metrô geridas pela empresa pública.

Conforme as declarações do governador, a meta é concluir o processo até o término do mandato, em 2025. Outra possibilidade é a formação de uma parceria com o setor privado para a administração da empresa.

Em São Paulo, já existem duas linhas de metrô privatizadas: 4-Amarela e 5-Lilás. Além disso, estão sob concessão duas linhas da CPTM, 8-Diamante e 9-Esmeralda. Duas linhas em construção, a 6-Laranja e a 17-Ouro (monotrilho do Aeroporto de Congonhas), também terão gestão privada.

Paralisações anteriores

Os trabalhadores do Metrô de São Paulo já realizaram três paralisações ao longo deste ano. A primeira ocorreu em março, por reivindicações trabalhistas, e duas em outubro, sendo uma delas sem aviso prévio, em protesto contra o plano de privatizações do Estado.

Na última paralisação de metroviários e funcionários da CPTM em outubro, a Justiça do Trabalho determinou 100% de operação nos horários de pico, no entanto, as categorias descumpriram a decisão.

O governador Tarcísio de Freitas classificou o movimento como político, "ilegal" e "abusivo". Ele também argumentou que o plano de privatização foi uma das principais propostas de sua campanha na eleição de 2022 e tem sido discutido com a população.

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