GREVE METRÔ SP ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Amanhã tem greve de metrô? Confira decisão do sindicato
A paralisação, confirmada pelos sindicatos de servidores na quarta-feira (23)
A Companhia Metropolitana de São Paulo (Metrô), a Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciaram sua participação em uma greve unificada, que acontece nesta terça-feira (28).
A paralisação, confirmada pelos sindicatos de servidores na quarta-feira (23), não terá efeito nas linhas privatizadas do metrô, incluindo a 4-amarela, 5-rubi e trens metropolitanos 8-diamante e 9-esmeralda. A categoria destaca que a greve visa protestar contra privatizações, terceirizações, demissões e alegados cortes de verba pelo governo.
Plano de privatização
Na última semana, o plano estadual de privatização da água e saneamento avançou na Assembleia Legislativa. Em outubro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou a intenção de privatizar as linhas remanescentes da CPTM e do Metrô geridas pela empresa pública.
O governador declarou que a meta é concluir o processo até 2025, considerando também a possibilidade de parceria com o setor privado para a administração da empresa.
Situação atual das linhas privatizadas em São Paulo
Atualmente, já existem duas linhas de metrô privatizadas em São Paulo, a 4-Amarela e a 5-Lilás. Além disso, as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM estão sob concessão.
As linhas em construção, 6-Laranja e 17-Ouro (monotrilho do Aeroporto de Congonhas), também terão gestão privada.
Histórico de paralisações
Ao longo deste ano, os trabalhadores do Metrô de São Paulo realizaram três paralisações. A primeira ocorreu em março, por reivindicações trabalhistas, e duas em outubro, incluindo uma sem aviso prévio, em protesto contra o plano de privatizações do Estado.
Na última paralisação em outubro, a Justiça do Trabalho determinou 100% de operação nos horários de pico, mas as categorias descumpriram a decisão.
Posicionamento do Governador Tarcísio de Freitas
O governador Tarcísio de Freitas classificou o movimento como político, "ilegal" e "abusivo". Ele também argumentou que o plano de privatização foi uma das principais propostas de sua campanha na eleição de 2022 e tem sido discutido com a população.