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GREVE no METRÔ SP e na CTPM HOJE (28): governo decreta PONTO FACULTATIVO em dia de greve; saiba mais

Os profissionais do metrô em São Paulo optaram por interromper suas operações nesta terça-feira, 28.

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Gustavo Henrique

Publicado em 28/11/2023 às 7:39
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Metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve nesta terça-feira, 28 de novembro.

A categoria entrou na  "greve unificada junto com colegas da CPTM, Sabesp, educação, saúde e Fundação Casa, em oposição às privatizações, terceirizações, redução de verbas na educação e demissões."

O governo de São Paulo, diante da notícia, decretou ponto facultativo, uma vez que se espera uma paralisação dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp, todos os serviços públicos estaduais na capital serão afetados.

A administração liderada por Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, busca evitar reagendamentos de consultas e exames anteriormente marcados pela população.

Vale ressaltar que essa medida não abrange os servidores da segurança pública e da educação. Além disso, os serviços prestados por restaurantes e postos móveis do Bom Prato não serão impactados por essa decisão.

As consultas nas unidades de saúde da capital e do estado terão seus reagendamentos assegurados, conforme garantia fornecida pelo governo. O mesmo se aplica aos postos do Poupatempo.

Tarcísio de Freitas tomou a iniciativa de recorrer à Justiça em resposta à greve. A gestão estadual solicitava que 100% dos funcionários mantivessem suas atividades nos horários de pico, enquanto, no restante do dia, almejava que pelo menos 80% permanecessem em seus postos de trabalho.

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) atendeu parcialmente à solicitação do governador. A decisão judicial determinou que 80% dos funcionários devem estar em serviço durante os horários de pico, reduzindo para 60% no restante do dia. Em caso de descumprimento dos percentuais estipulados, uma multa diária de R$ 700.000 pode ser aplicada.

Qual o motivo da greve?

A paralisação tem como principal motivo as medidas de privatização e terceirização propostas pelo governador Tarcísio de Freitas, que visam desestatizar empresas públicas.

A presidente do sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, confirmou que o processo de privatização foi acelerado, afetando o Metrô e a Fundação Casa por meio de editais de terceirização, a Sabesp com o envio do Projeto de Lei em tramitação de urgência na Alesp, e a Educação, que enfrenta um corte de 10 bilhões.

Camila destacou também que uma proposta de liberação das catracas foi encaminhada, permitindo o transporte gratuito durante o dia da greve.

"Os Metroviários desafiam o governador, se ele quer os trens e o metrô funcionando, então ele aceite a catraca livre", disparou

Os funcionários do Metrô já cruzaram os braços três vezes este ano. As pautas anteriores foram reivindicações trabalhistas e também as privatizações.

 

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