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Onda de calor em Pernambuco: cidades podem ter temperaturas mais altas que o normal nos próximos dias

Durante um período mínimo de cinco dias, esta onda de calor elevará as temperaturas máximas

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Marcelo Aprígio

Publicado em 15/12/2023 às 9:37 | Atualizado em 15/12/2023 às 9:42
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Termômetros botem bater até os 45ºC em algumas regiões do Brasil
Termômetros botem bater até os 45ºC em algumas regiões do Brasil - MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Uma nova onda de calor sufocante está avançando pelo Brasil, elevando as temperaturas no país desde a quinta-feira (14). Cidades de Pernambuco também devem ser atingidas pelo calor. Os dados são da Climatempo.

Durante um período mínimo de cinco dias, esta onda de calor elevará as temperaturas máximas em cerca de 5°C acima da média usual. É o que conta Maria Calar Sassaki, porta-voz da Climatempo.

“Em São Paulo, por exemplo, a média de dezembro é 28°C. Agora, temos previsão de 33°C”, diz ela.

A Climatempo elaborou um mapa para delinear as áreas afetadas, dividindo-as em duas categorias:

  • Vermelho: temperaturas mais de 5°C acima da média.
  • Laranja: temperaturas entre 3°C e 5°C acima da média.

CLIMATEMPO

A Climatempo elaborou um mapa para delinear as áreas afetadas, dividindo-as em duas categorias: vermelho e laranja - CLIMATEMPO

Anteriormente, a região vermelha abrangia todo o estado de Mato Grosso do Sul e Goiás, além de partes de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Mato Grosso.

Agora, a região vermelha também se estende por todos os estados da região sul e parte de Rondônia.

Já a laranja, diminiu e pega parte de Pernambuco, Bahia, Tocantins e outros estados. Em Pernambuco, as altas temperaturas devem atingir cidades do Sertão, como Petrolina e Araripina.

POR QUE ESTÁ CALOR?

Maria Calar Sassaki explica que a expansão da área vermelha ocorreu devido à previsão de frentes que passarão pela costa brasileira com menor intensidade do que inicialmente previsto, ocasionando um aumento das temperaturas.

Ela ressalta: “As próximas frentes frias serão mais costeiras e fracas, não conseguem levar umidade para o Rio Grande do Sul. Com isso, os ventos quentes do quadrante norte ficam mais intensos e potencializam a magnitude das temperaturas”.

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