PM é liberado após matar homem com tiro na cabeça durante discussão
Policial militar estava de folga na hora do crime
Um policial militar que estava de folga matou um homem durante uma discussão. O caso aconteceu no domingo (31), em Ceilândia, no Distrito Federal, e foi detalhado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).
O cabo, identificado como Bruno Correa, deu dois tiros contra a vítima, o promotor de vendas Cledson de Caldas, de 44 anos de idade. Os disparos atingiram a cabeça e o braço do homem.
Bruno Correa não foi presa. Logo após o caso, ele se apresentou na 15ª DP e entregou a arma. O advogado do cabo, Daniel Souza, afirma que ele agiu por legítima defesa.
PM é solto após matar homem com dois tiros
Para o UOL, a Polícia Civil informou que a câmera de segurança estava inativa do momento do crime, que aconteceu em um semáforo na avenida Hélio Prates, próximo à divisa entre Ceilândia Norte e Sul.
Na ocasião, Bruno Correa estava acompanhado da esposa e amigos no carro e, com medo das ameaças feitas, decidiu reagir. Ele afirma que prestou os primeiros socorros e ligou para o batalhão para informar o ocorrido. Em depoimento, três testemunhas informaram que Bruno e Cledson tiveram um desentendimento anterior em um quiosque.
"O militar [Bruno Correa] utilizou dos meios necessários para impedir que a ameaça de morte proferida por Cledson se concretizasse em seu desfavor e das demais pessoas que também se encontravam no interior do veículo", pontuou o advogado.
Família da vítima contesta versão
Por outro lado, a família de Cledson nega a versão dada pelo cabo. O irmão dele, Cleber, detalha que Bruno atirou no homem "pelas costas depois da discussão".
"Ele (Cledson) não era violento. Ele era igual uma criança, brincalhão. Ele [o PM] estava despreparado. Eu não sei dizer quem chamou socorro, mas o cara não foi", acusou. Clebson, por sua vez, deixa uma filha de 11 anos.