PM é liberado após matar homem com tiro na cabeça durante discussão
Policial militar estava de folga na hora do crime
![Cledson de Souza morreu com tiro na cabeça após discussão com PM](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/jpg/2024/01/02/806x444/1_cledson_de_souza_morreu_com_tiro_na_cabeca_apos_discussao_com_pm-25946563.jpg)
Um policial militar que estava de folga matou um homem durante uma discussão. O caso aconteceu no domingo (31), em Ceilândia, no Distrito Federal, e foi detalhado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).
O cabo, identificado como Bruno Correa, deu dois tiros contra a vítima, o promotor de vendas Cledson de Caldas, de 44 anos de idade. Os disparos atingiram a cabeça e o braço do homem.
Bruno Correa não foi presa. Logo após o caso, ele se apresentou na 15ª DP e entregou a arma. O advogado do cabo, Daniel Souza, afirma que ele agiu por legítima defesa.
PM é solto após matar homem com dois tiros
Para o UOL, a Polícia Civil informou que a câmera de segurança estava inativa do momento do crime, que aconteceu em um semáforo na avenida Hélio Prates, próximo à divisa entre Ceilândia Norte e Sul.
Na ocasião, Bruno Correa estava acompanhado da esposa e amigos no carro e, com medo das ameaças feitas, decidiu reagir. Ele afirma que prestou os primeiros socorros e ligou para o batalhão para informar o ocorrido. Em depoimento, três testemunhas informaram que Bruno e Cledson tiveram um desentendimento anterior em um quiosque.
"O militar [Bruno Correa] utilizou dos meios necessários para impedir que a ameaça de morte proferida por Cledson se concretizasse em seu desfavor e das demais pessoas que também se encontravam no interior do veículo", pontuou o advogado.
Família da vítima contesta versão
Por outro lado, a família de Cledson nega a versão dada pelo cabo. O irmão dele, Cleber, detalha que Bruno atirou no homem "pelas costas depois da discussão".
"Ele (Cledson) não era violento. Ele era igual uma criança, brincalhão. Ele [o PM] estava despreparado. Eu não sei dizer quem chamou socorro, mas o cara não foi", acusou. Clebson, por sua vez, deixa uma filha de 11 anos.