PRISÃO

Principal comparsa em morte de Bruno Pereira e Dom Phillips é preso pela PF

Homem considerado principal comparsa do mandante da morte de Bruno e Dom é preso

Imagem do autor
Cadastrado por

Amanda Marques

Publicado em 19/01/2024 às 9:19
Notícia
X

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (18), um informante considerado o "principal comparsa" do mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. O suspeito, cujo nome não foi divulgado, foi detido em Tabatinga (AM) por mandado de prisão da 1ª Vara Criminal do município.

Em junho de 2022, Bruno e Dom foram mortos em Atalaia do Norte (AM) enquanto investigavam um esquema de pesca ilegal próximo à Terra Indígena do Vale do Javari.

Rubens Villar Coelho, conhecido como "Colômbia" e apontado como mandante do crime, está preso em Manaus desde dezembro de 2022. Ele chegou a ficar fora da cadeia por dois meses, mas voltou devido ao descumprimento dos termos da liberdade provisória.

"Colômbia" responde por falsificação de documentos e por liderar uma organização criminosa transnacional armada, investigada por esquema de pesca ilegal e contrabando no oeste do Amazonas.

Recentemente, a Polícia Federal prendeu um homem que atuava como segurança de "Colômbia", há um mês, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência, por porte ilegal de arma de fogo.

Morte de Bruno e Dom

Bruno e Dom foram vítimas de uma emboscada em 5 de junho de 2022, enquanto viajavam de barco pelo Vale do Javari. A dupla foi vista pela última vez se deslocando de São Rafael para Atalaia do Norte. Os corpos foram resgatados dez dias depois, enterrados a três quilômetros da calha do Rio Itacoaí, em uma área de mata fechada.

Em outubro passado, a Justiça Federal no Amazonas determinou que os executores, os pescadores Amarildo da Costa Oliveira, "Pelado"; Oseney da Costa de Oliveira, "Dos Santos"; e Jefferson da Silva Lima, "Pelado da Dinha", sejam levados a júri popular. Eles estão presos preventivamente em penitenciárias federais de Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR).

Durante as investigações, Rubem foi indiciado como mandante, e documentos indicaram que ele dirigia a organização criminosa por meio de informações recebidas por seu segurança armado.

Tags

Autor