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Daniel Alves é condenado a mais de 4 anos no caso de agressão sexual em Barcelona

Jogador foi condenado à prisão por agressão sexual contra uma mulher numa boate em Barcelona; caso aconteceu em 2022

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 22/02/2024 às 7:37 | Atualizado em 22/02/2024 às 8:06
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O ex-jogador da Seleção Brasileira Daniel Alves foi condenado a 4 anos e seis meses de prisão por agressão sexual a uma mulher na boate Sutton, na Espanha.

A sentença foi proferida na manhã desta quinta-feira (22) pela juíza Isabel Delgado, na 21ª Seção de Audiência de Barcelona

Além da pena de prisão, Daniel Alves também terá pena de liberdade supervisionada de cinco anos, que deverá ser cumprida após o término do período de cárcere. Ele também deve cumprir 9 anos de distanciamento da vítima.

O atleta terá, ainda, que pagar indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 804 mil, em conversão direta na cotação atual), além das custas do processo.

Os advogados de defesa de Daniel Alves poderão recorrer da decisão no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e no Supremo Tribunal da Espanha. Enquanto isso, ele seguirá preso.

Daniel Alves condenado

O Tribunal de Barcelona considerou provado que "o acusado agarrou bruscamente a denunciante, a derrubou ao chão e, impedindo-a de se mover, penetrou-a vaginalmente, apesar de a denunciante dizer que não, que queria ir embora".

A Justiça entendeu que "com isso, se configura a ausência de consentimento, com o uso de violência, e com acesso carnal".

Daniel Alves chegou ao local da sentença por volta das 10h — 6h no horário de Brasília.

No momento da leitura da sentença estavam presentes também as partes no processo contra o jogador: a promotora, Elisabet Jiménez; a promotora e advogada da denunciante, Ester García; e a defesa e advogada de Daniel, Inés Guardiola.

Julgamento Daniel Alves

O julgamento de Daniel Alves no caso de agressão sexual durou três dias e terminou no último dia 7 de fevereiro. Ao todo, foram ouvidas 28 testemunhas de defesa e acusação. O jogador foi o último a prestar depoimento.

Na sessão, ele chorou e negou a agressão sexual. Disse ainda que a relação com a denunciante foi consensual.

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