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Taxa de desemprego fica em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro

Resultado é o melhor para o período desde 2015, diz IBGE

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Marcelo Aprígio

Publicado em 29/02/2024 às 11:49
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A taxa de desocupação referente ao trimestre finalizado em janeiro de 2024 foi de 7,6%, o que representa o patamar mais baixo para este período desde 2015.

Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em comparação com o trimestre móvel anterior, finalizado em outubro de 2023, a taxa de desemprego permaneceu estável em 7,6%.

A população desocupada, composta por indivíduos em busca de trabalho, alcançou 8,3 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e diminuindo 7,8% (ou 703 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ocupação

O número de trabalhadores ocupados atingiu 100,6 milhões, representando um aumento de 0,4% (ou 387 mil pessoas a mais) em comparação com o trimestre finalizado em outubro de 2023 e de 2% (ou 1,957 milhão de pessoas a mais) em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na análise dos trimestres móveis, os setores de transporte, armazenagem e correio (com aumento de 4,5% ou 247 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (com aumento de 1,9% ou 241 mil pessoas) e outros serviços (com aumento de 3,1% ou 164 mil pessoas) contribuíram para o aumento da ocupação.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, observa que é comum uma estabilidade ou até mesmo uma diminuição da população ocupada no trimestre finalizado em janeiro, mas não foi o caso em 2024. Pelo contrário, houve uma expansão da ocupação.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado atingiu 38 milhões, com um aumento de 0,9% (ou 335 mil trabalhadores a mais) em relação aos trimestres anteriores e de 3,1% (ou 1,1 milhão) em relação ao mesmo período do ano anterior.

Informalidade

A quantidade de empregados sem carteira no setor privado manteve-se estável em 13,4 milhões no trimestre, mas cresceu 2,6% (ou 335 mil pessoas a mais) em relação ao ano anterior.

A taxa de informalidade, que representa 39% da população ocupada, permaneceu estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023, com 39,2 milhões de trabalhadores informais.

O rendimento real do trabalhador atingiu R$ 3.078 em janeiro de 2024, registrando um aumento de 1,6% no trimestre e 3,8% em 12 meses.

A Pnad Contínua coleta informações de uma amostra de 211 mil domicílios distribuídos pelos 26 estados brasileiros e pelo Distrito Federal.

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