SAÚDE

Oito situações em que vale a pena procurar um neuropsicólogo

Segundo especialista, intervenção precoce é chave para lidar, entre outras coisas, com distúrbios do desenvolvimento em crianças

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Marcelo Aprígio

Publicado em 08/03/2024 às 7:32 | Atualizado em 08/03/2024 às 8:30
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Desafios neurológicos ou cognitivos podem acontecer em qualquer momento da vida, inclusive na infância.

Por isso, é importante saber quando procurar a ajuda de um neuropsicólogo, profissional atuante em um ramo da psicologia que se concentra em como lesões, doenças e distúrbios do cérebro podem afetar o pensamento, as emoções e o comportamento.

Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, a intervenção de um neuropsicólogo começa com uma avaliação abrangente, utilizando uma variedade de testes padronizados para entender as áreas específicas de dificuldade e força.

“Com base nesses resultados, um plano de tratamento individualizado é desenvolvido”, explica.

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

O especialista afirma que as intervenções podem incluir terapia cognitivo-comportamental para abordar questões emocionais, treinamento de habilidades cognitivas, e o desenvolvimento de estratégias compensatórias.

“Além disso, técnicas de mindfulness e relaxamento podem ser utilizadas para melhorar a atenção e reduzir o estresse”, diz ele.

Danilo Suassuna reforça que o diagnóstico e a intervenção precoces são chave para maximizar a recuperação e melhorar a qualidade de vida, inclusive no caso de distúrbios do desenvolvimento em crianças e adolescentes, como TDAH e transtorno do espectro autista.

“Um neuropsicólogo pode oferecer a orientação, o apoio e as ferramentas necessárias para navegar pelos desafios neuropsicológicos e viver uma vida plena e significativa”, conclui.

QUANDO PROCURAR UM NEUROPSICÓLOGO

  1. Após lesões cerebrais, seja devido a um acidente, falta de oxigênio, ou infecção, lesões cerebrais podem ter impactos duradouros.
  2. Diante de doenças neurológicas.
  3. Distúrbios do desenvolvimento em crianças e adolescentes, como TDAH e transtorno do espectro autista.
  4. Quando há queixas de alterações cognitivas, como perda de memória, dificuldades de atenção, ou mudanças na capacidade de resolver problemas.
  5. Em caso de mudanças comportamentais ou emocionais, como aumento da irritabilidade, ou o surgimento de sintomas depressivos ou ansiosos.
  6. Para avaliação de capacidade cognitiva, como pré-operatórios para cirurgias cerebrais ou avaliações de competência em idosos.
  7. Para apoio na reabilitação e desenvolvimento de estratégias compensatórias.
  8. Para orientação e apoio para as famílias, ajudando-as a entender e lidar com as mudanças em seus entes queridos.

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

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