'Estamos aquém do que prometemos', diz Lula ao justificar menor popularidade do 3º mandato
A avaliação positiva da atual gestão federal atingiu o menor patamar desde o início do terceiro mandato
Em entrevista ao jornal SBT Brasil, nesta segunda-feira (11), o presidente Lula (PT) afirmou que não há motivo para a população lhe dar 100% de popularidade. Segundo o petista, o motivo é que o governo ainda estar longe do que prometeu.
A avaliação positiva da atual gestão federal atingiu o menor patamar desde o início do terceiro mandato, segundo pesquisas Quaest, AtlasIntel e Ipec divulgadas na última semana.
“Eu tenho certeza absoluta que não tem nenhuma razão para o povo brasileiro me dar 100% de popularidade porque ainda nós estamos muito aquém daquilo que nós prometemos”, explicou Lula.
“Eu sei o que prometi para o povo. Eu sei os compromissos que fiz para o povo. Eu sei que até agora nós preparamos a terra, nós aramos a terra, nós adubamos a terra e colocamos a semente. Cobrimos a semente agora. Este é o ano em que a gente vai começar a colher aquilo que nós plantamos”, prosseguiu.
Segundo o presidente, foram mais de 86 políticas de inclusão social criadas na sua terceira administração, nas áreas do agronegócio, agricultura familiar, política industrial e política internacional.
- Quer ficar informado sobre política, eleições e tudo que envolve o jogo do poder? Clique aqui para se inscrever no nosso canal do WhatsApp.
Isso, foi feito, em sua opinião, “para recuperar aquilo que o Brasil tinha prestígio quando eu deixei a Presidência em 2010”.
POLARIZAÇÃO
Para o petista, o Brasil não está dividido em partidos, mas entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Não me preocupo com a polarização, porque o Brasil foi polarizado entre PSDB e PT durante muito tempo. Verdade, foi assim em 89 foi assim em 94 foi assim, foi assim em 98 foi assim em 2002, em 2006", disse Lula.
"Agora, o Brasil está polarizado entre duas pessoas. Não são nem dois partidos, porque o meu partido existe, o partido deles não existe. É uma legenda eminentemente eleitoral", comentou.