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Governo de Pernambuco testa ônibus movido a Gás Natural na RMR

Ônibus opera em fase experimental e tem capacidade para levar 86 passageiros

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 13/03/2024 às 6:59
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O governo de Pernambuco começou a testar, na última terça-feira (12), o primeiro ônibus movido a Gás Natural Veicular (GNV) na Região Metropolitana do Recife. A linha sai do Terminal Integrado Pelópidas Silveira, em Paulista.

A ação é realizada em conjunto pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura, Grande Recife Consórcio de Transporte, Copergás e Conorte.

A linha em questão é a de número 1070 - TI Pelópidas / TI PE-15 (Parador), que opera em fase experimental e tem capacidade para levar 86 passageiros.

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O novo ônibus funciona com gás metano. Isso significa que tanto o Gás Natural Comprimido (GNC) como o biometano podem ser utilizados paralelamente, o que torna a troca de um para o outro uma transição simples e fácil.

Paulo Maciel - Grande Recife

Ônibus movido a GNV começa a ser testado na RMR - Paulo Maciel - Grande Recife

De acordo com o governo, o ônibus a gás emite até 20% a menos CO2 (dióxido de carbono) que um modelo equivalente a diesel. Além disso, a redução de emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) beira 90% e a de material particulado, 85%.

"O nosso objetivo é fazer investimentos estruturadores para o Estado. A partir do uso do gás natural garantimos uma mobilidade urbana sustentável e tiramos do papel um projeto inovador para Pernambuco. É assim que seguimos em frente com o nosso compromisso de permitir que a mudança continue acontecendo”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

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"O gás natural é uma fonte de energia mais limpa em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais, resultando em menores emissões de poluentes atmosféricos na cidade. Essa transição para uma fonte de energia mais limpa no transporte público metropolitano pode melhorar a qualidade do ar nas cidades e promover um ambiente urbano mais saudável e sustentável para todos”, declarou o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra.

Para o diretor-presidente do Grande Recife Consórcio, Matheus Freitas, uma frota à base de GNC tanto diminuiria a emissão de gases de efeito estufa no ambiente urbano, como também pode ser uma solução para aumentar a eficiência energética do sistema, além de promover em menor dependência de combustíveis fósseis e redução dos resíduos.

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