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Bolsonaro é indiciado pela PF por associação criminosa e falsificação de cartão de vacina

Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também foram incluídos na lista de indiciados

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Marcelo Aprígio

Publicado em 19/03/2024 às 10:29 | Atualizado em 19/03/2024 às 10:30
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A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dentro da investigação sobre a falsificação do cartão de vacina contra a Covid-19. A informação é da Globonews.

Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público.

O processo agora será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se apresenta denúncia à Justiça ou se arquiva a investigação contra o político.

Caso o MP apresente a denúncia e o Judiciário a aceite, Bolsonaro passará à condição de réu e começará a responder a processo judicial.

Mauro Cid também indiciado

O tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também foram incluídos na lista de indiciados da PF.

No caso de Mauro Cid, a Polícia Federal também aponta o crime de uso indevido de documento falso.

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Segundo a corporação, o inquérito tinha como objetivo esclarecer se dados dos certificados de vacinação de familiares do ex-presidente teriam sido falsificados, incluindo o da sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos.

Em maio do ano passado, foram executados mandados de busca e apreensão na residência da família e de prisão contra ex-funcionários, como Cid.

As inserções fraudulentas nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde, realizadas entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, resultaram na distorção da verdade sobre um fato juridicamente significativo, ou seja, o status de imunização contra a covid-19 dos beneficiários.

“A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”, informou a PF, na época da operação. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

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