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Suspeitos de mandar matar Marielle: saiba quem são Irmãos Brazão e delegado Rivaldo Barbosa

Foram presos três suspeitos de arquitetar o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018

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Flávio Oliveira

Publicado em 24/03/2024 às 10:07
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Os irmãos Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão foram detidos neste domingo (24), suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco.

Ambos têm uma longa história na política do estado. Tradicionalmente, a família Brazão tem forte influência eleitoral e política em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, região marcada pela presença de grupos paramilitares. Além deles, também foi preso Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense.

Domingos Brazão

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e teve sua prisão preventiva decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele sempre negou envolvimento no crime.

Antes de ingressar na política, Domingos trabalhou como assessor parlamentar na Câmara dos Vereadores do Rio na década de 1990. Ele foi eleito pela primeira vez para um cargo público em 1996, quando conquistou uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio. Posteriormente, ocupou o cargo de deputado estadual por cinco mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Em 2015, Domingos foi indicado e eleito para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE) com ampla maioria de votos na Alerj. Sua escolha foi alvo de controvérsias devido a processos judiciais pendentes. Ele também foi acusado, mas posteriormente absolvido, de um assassinato que admitiu ter cometido há mais de 30 anos.

Em 2017, Domingos foi temporariamente preso na Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato no Rio. Ele foi afastado do cargo, mas retornou após decisões favoráveis da Justiça.

Apesar de ter retornado ao TCE, Domingos continua respondendo a processos judiciais relacionados a suspeitas de corrupção.

Chiquinho Brazão

Seu irmão, João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão, é um empresário que atuou como vereador na Câmara Municipal do Rio e atualmente é deputado federal. Ele nunca foi mencionado no caso Marielle até então.

Rivaldo Barbosa

Rivaldo Barbosa, por sua vez, foi nomeado chefe da Polícia Civil do RJ um dia antes do assassinato de Marielle Franco. Durante seu discurso de posse, ele enfatizou a necessidade de combater a corrupção e prometeu trabalhar pela segurança da sociedade carioca.

*Com informações de g1

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