Política

Discurso de Bolsonaro hoje: como foi o ato do ex-presidente em Copacabana

Jair Bolsonaro participou de manifestação com autoridades e apoiadores

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Marilia Pessoa

Publicado em 21/04/2024 às 15:54
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (21).

Na ocasião, Bolsonaro citou as eleições de 2022, Elon Musk, o ato golpista de 8 de janeiro, entre outros assuntos.

O ato teve a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), os três filhos do ex-presidente e outros parlamentares e autoridades.

Ainda não há uma estimativa de quantas pessoas participaram da manifestação.

Como foi o discurso de Bolsonaro no ato?

Jair Bolsonaro fez um discurso de 34 minutos. Nele, falou sobre a facada que sofreu durante a campanha à presidência em 2018 e comentou a suposta perseguição que vem enfrentando.

"O sistema não gostou dos quatro anos nossos e passou a trabalhar contra a liberdade de expressão", disse ele.

Sobre as eleições mais recentes de 2022, Bolsonaro afirmou ser "página virada", mas ainda realizou críticas ao presidente Lula (PT) e defendeu novamente anistia para envolvidos no ato de 8 de janeiro.

"Anistia é algo que sempre existiu na história do Brasil. [...] Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando patrimônio como se fossem terroristas ou golpistas", declarou Bolsonaro.

Também durante o discurso, o ex-presidente pediu uma salva de palmas para Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter) e disse que o empresário é "um homem que teve a coragem de mostrar para onde a nossa democracia estava indo".

Bolsonaro falou novamente sobre a 'minuta do golpe' e se defendeu dizendo que não poderia mandar um pedido de estado de sítio ao Congresso sem motivos.

Apesar de Bolsonaro não ter citado o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ele foi mencionado pelo pastor da Assembleia de Deus e organizador do ato, Silas Malafaia.

"Alexandre de Moraes é uma ameaça à democracia", disse Malafaia. Para o pastor, seriam "arbitrárias" as recentes decisões recentes do ministro.

*Fonte: UOL

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