Por conta da pandemia do novo coronavírus, os venezuelanos que moram no Recife, há cerca de sete meses viram, as doações simplesmente desaparecerem. Ao todo, são mais de 50 pessoas que enfrentam uma realidade muito difícil. Sem a entrega de cestas básicas, os venezuelanos afirmam que já encontram dificuldade para conseguir fazer as refeições
Os venezuelanos acreditam que os integrantes dos grupos sociais estão com medo de vir por conta do covid-19.
- Está se alimentando muito na quarentena? Psicólogo e nutricionista mostram como ''driblar'' a ansiedade
- 99% dos leitos de UTIs para pacientes com coronavírus estão ocupados em Pernambuco
- Enfermeiros recebem capas de chuva ao invés de equipamento contra o coronavírus, denuncia sindicato
- Na contramão dos órgãos de saúde, Bolsonaro afirma que quarentena no Brasil acaba na próxima semana
- Governo divulga novos números do coronavírus em Pernambuco
Situação crítica
Se já não bastasse a fome, as famílias que vieram da Venezuela de ônibus ainda temem a contaminação. Elas vivem aglomeradas em cômodos pequenos sem condições adequadas de higiene.
Nota da Prefeitura do Recife na íntegra
A Prefeitura do Recife informa que tem feito envio de equipes da Secretaria Executiva de Assistência Social e da Secretaria Municipal de Saúde para instruir os venezuelanos que vivem na Rua da Glória e na Rua de Santa Cruz, no bairro da Boa Vista, sobre as medidas de prevenção em relação à Covid-19, mas sempre esbarra na resistência do grupo em receber atendimento e orientações.
Além disso, toda semana a Secretaria Executiva de Assistência Social envia água, gás, itens de higiene pessoal e alimentos específicos solicitados por eles, conforme os costumes do país de origem. É importante ressaltar que a pasta também auxiliou as famílias a se inscreverem no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal para que eles pudessem ter acesso ao Bolsa Família e ao Auxílio Emergencial.