Centenas de pessoas foram prestar as últimas homenagens ao jogador de futsal Renan Pereira da Silva, de 21 anos, no Cemitério São Sebastião, em Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco. A família estava inconsolável. Durante o enterro, o irmão mais velho do jogador precisou ser amparado.
Em entrevista à reportagem da TV Jornal, a viúva do jovem, a dona de casa Luana Chyntia, contou que horas antes do crime, os dois foram à igreja. "A gente já tinha ido para a igreja, aí ela (a pastora/irmã), tinha revelado para ele que estava dando livramento de morte. Ele ainda perguntou a mim: Eu vou morrer?! Depois da revelação da igreja, ele ficou um pouco preocupado", disse.
Confira a reportagem:
Justiça
Sem se identificar, o pai do jogador cobrou por justiça e lamentou a perda precoce de um filho sonhador. Meu filho estava jogando em um campeonato que está existindo aqui em Carpina. Meu filho estava jogando muito bem. Muitas vezes, ele saia como artilheiro, melhor jogador de quadra. Acabaram o futuro do meu filho", comentou o pai.
Que a justiça tome conta, porque é mais um jovem que poderia está aí com o talento brilhante, mas não deu, né"Pai do jogador
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O crime
De acordo com a polícia, Renan era jogador de futsal da equipe Carneiro Leão, e teria disputado, na partida da noite dessa quinta-feira (23). O jogo, que terminou em empate, teve momentos de tensão entre as torcidas, segundo testemunhas.
Ao fim da partida, dois homens armados teriam efetuado diversos disparos de arma de fogo contra Renan e fugido, logo em seguida. O caso é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE). Autoria e motivação são desconhecidos.
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Que a justiça tome conta, porque é mais um jovem que poderia está aí com o talento brilhante, mas não deu, né"
Pai do jogador