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Motorista de aplicativo baleado em assalto morre no HR; família acusa negligência médica

''É uma negligência muito forte, e meu primo veio a óbito'', disse um parente da vítima em entrevista à TV Jornal

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 19/11/2021 às 19:38 | Atualizado em 28/01/2022 às 18:07
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FOTO: Cortesia

A comoção da família do motorista de aplicativo que morreu depois de ser baleado por assaltantes.

A vítima, identificada como Tiago era de Vitória de Santo Antão e teria sido atraída por dupla que se passou por passageiros.

Ele morreu, no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. O enterro aconteceu nesta sexta-feira (19), em Moreno, na Zona da Mata de Pernambuco.

Acompanhe outras informações no programa O Povo na TV.

''Existiu uma falta de empatia do hospital. É um momento muito difícil e o hospital disse que não tinha leito. É uma negligência muito forte, e meu primo veio a óbito", afirmou Luana, prima da vítima.

"Ele precisa de um leito de UTI, urgentemente, por causa de uma cirurgia que ele tinha feito e isso não aconteceu''.

O que diz o Hospital da Restauração?

A assessoria de imprensa do Hospital da Restauração informou que foi feito o procedimento cirúrgico, com todo os meios necessários para o paciente, mas ele não resistiu.

A versão apontada pelo HR difere do que os parentes apontam.

''Na segunda-feira, o hospital disse que a família tinha que ir atrás do Ministério Público, mas o médico nem tinha relatado no laudo que precisava do leito de UTI. A assistente social disse que ele estava bem, mas ele necessitava de uma UTI'', concluiu a prima do motorista de aplicativo.

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