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Funcionária agredida verbalmente concede entrevista à TV Jornal; assista

A jovem Jennypher Costa, 20 anos, diz que se sentiu extremamente humilhada.

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 31/08/2021 às 15:42 | Atualizado em 10/04/2022 às 21:35
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Um vídeo que viralizou nas redes sociais nas últimas semanas mostra uma funcionária de um restaurante sendo agredida verbalmente por um cliente na Ilha de Santo Aleixo, em Sirinhaém, Litoral de Pernambuco. "Extremamente humilhada", foi assim que Jennypher Costa, de 20 anos, sentiu-se ao ouvir todas aquelas palavras.

Na última quinta (26), ela registrou um Boletim de Ocorrência por difamação na delegacia da cidade e no outro dia, conversou com a equipe da TV Jornal. Nesta terça-feira (31), o "Por Aqui", programa da TVJornal apresentado por Fábio Araújo, trouxe outros detalhes do caso.

Jennypher foi entrevistada e contou um pouco do sofrimento que passou.

"Não sabia nem que o vídeo existia. Não esperava. Aconteceu aquilo, todas as barbaridades que ele falou comigo. Eu não sabia que ele estava daquele jeito, pelo simples fato de não querer ouvir o som", disse.

Assista

O caso

O caso aconteceu no dia 15 de dezembro do ano passado, mas Jennypher resolveu fazer a denúncia somente depois de saber que havia um vídeo provando a agressão verbal.

A gravação teria sido feita por um amigo do cliente que a desrespeitou. O vídeo começa quando os dois se dirigem ao caixa. No local, uma série de palavrões é direcionada à jovem. "Atendimento c* do c******. Pior atendimento da Ilha de Santo Aleixo. Estou vindo aqui mandar meus hóspedes, mas jamais vou mandar para atendimento com você. Você é uma b****. Seu atendimento é uma b****", diz o homem, exaltado.

Em um momento do vídeo, uma pessoa se aproxima e repreende a agressão. "Tu estás perdendo a razão por conta do que estás falando. Tem que tratar bem as pessoas", alertou.

O cliente, no entanto, não se intimidou, e continuou a destratar a funcionária, que manteve-se em silêncio.

"Eu me senti extremamente humilhada e muito desrespeitada. Como mulher, eu não desejo isso para ninguém. Foi muito humilhante. Já prestei queixa na delegacia e pretendo entrar na justiça. Isso não pode acontecer mais".

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