Feminicídio

Feminicídio: IML libera corpo da mulher morta carbonizada no Cabo

O principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 09/08/2019 às 18:03
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Foi liberado pelo Instituto de Medicina Legal (IML), na tarde desta sexta-feira (09), o corpo de Maria Juliana Barbosa, de 35 anos, que foi morta carbonizada dentro da casa onde morava, em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com as informações, o ex-companheiro dela é o principal suspeito de ter ateado fogo na residência em que moravam, por estar inconformado com o fim do relacionamento. A mulher, vítima de feminicídio, deixou dois filhos, sendo um menino de dezessete e uma menina de nove anos.

Abatidos pela barbaridade, a família da vítima afirma que o crime já teria sido pensado, pois o criminoso já conhecia a rotina da vítima. Uma irmã de Juliana, que não quis ser identificada, conta que quando ficou sabendo correu para tentar apagar as chamas, mas já era tarde.

Equipes dos bombeiros foram acionados ao local, mas só fizeram apenas o trabalho de rescaldo. Os peritos do instituto de criminalística também foram ao local e durante a perícia perceberam que a dona de casa tinha sido estrangulada antes de ser carbonizada.

Após o crime, o ex-marido da vítima foi preso e estar sob custódia, hospitalizado no Hospital da Restauração. Segundo o médico que o acompanhou, mas não quis ser identificado, o suspeito apresentou queimaduras de segundo grau na cabeça, rosto e mãos e de terceiro grau no olho esquerdo.

Agressão

Segundo a irmã da vítima, Juliana esteve casa com o ex-marido durante seis anos, mas há cerca de dois meses resolveu se separar depois de ter sido agredida por ele. Ela ainda conta que a prisão não trará nenhum tipo de alento a família.

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