Política

''Invasiva e desnecessária'', afirma Defesa de Bivar sobre mandado de busca e apreensão

O presidente do PSL, Luciano Bivar, foi alvo de operação da Polícia Federal, nesta terça-feira (15)

ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
Publicado em 15/10/2019 às 14:11
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FOTO: JC imagem

O deputado federal e presidente nacional do Partido Social Liberal (PSL), Luciano Bivar, foi alvo de um mandado de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (15), realizada pela Polícia Federal e a pedido do Ministério Público Federal. A operação investiga o uso de candidaturas laranjas, feitas pelo PSL, na eleição de 2018. Em relação ao caso, o advogado Ademar Rigueira, que trabalha na defesa de Bivar, considerou a atitude como '' uma medida invasiva e desnecessária''.

''A surpresa foi grande até porque temos uma investigação que analisa um processo eleitoral há 10 meses. Esse inquérito caminhou normalmente com todos investigados cooperando e colaborando. Tudo investigado e fornecido, sem nenhuma resistência. Depois de um ano, como não se conseguiu caracterizar nenhuma prova de fraude eleitoral, teve esse mandato de busca e apreensão, que é uma medida invasiva e desnecessária'', afirmou.

Mandados

Ao todo, nove mandados foram expedidos e autorizados pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE).

Esquema

De acordo com a Polícia Federal, o esquema se refere ao fato dos líderes do PSL ocultarem "movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário'', que deveriam ser destinados às candidaturas de mulheres.

Atrito

Desde o início de 2019, uma série de reportagens da Folha de S.Paulo revelou a investigação sobre supostas 'laranjas' no PSL. O esquema gerou motivo de atritos internos e o presidente Jair Bolsonaro pode deixar o partido.

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