Investigação

Caso Betinho: advogada de suspeito denuncia contradições

TV Jornal
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Publicado em 18/10/2017 às 15:18

-Reprodução/TV Jornal

Nessa terça-feira (17), o assassinato do coordenador pedagógico José Bernardino da Silva Filho, conhecido como Betinho, ganhou mais um capítulo. Uma audiência de continuação do caso Betinho foi realizada na 3ª Vara da Infância e Juventude da Capital, no Centro do Recife. Nela, a delegada Alcilene Marques, primeira a chegar ao local do crime, prestou depoimento a pedido dos advogados dos acusados, Ademário Gomes da Silva e do jovem, que atualmente tem 19 anos, mas era menor na época.

Segundo a defesa, existiria uma contradição entre os delegados Alcilene e alfredo jorge, que ficaram responsáveis pelo caso. Durante as investigações a defesa pediu uma perícia da Polícia Federal, para que fosse confrontada com a já realizada pela Polícia Civil. De acordo com a advogada do menor, o trabalho do Instituto Tavares Buril não foi realizado de forma correta.

Relembre o caso

José Bernardino da Silva Filho foi morto no apartamento onde morava, na Boa Vista, Centro do Recife, no dia 16 de maio de 2015. Ele foi encontrado com os pés e pescoço amarrados com fios de eletrodomésticos. Segundo a perícia, na época, a vítima morreu devido a golpes de ferro de passar na cabeça.

Poucos dias depois, a Polícia Civil divulgou que não restavam dúvidas sobre o envolvimentos de dois ex-alunos do professor. Ademário Gomes da Silva Dantas e o adolescente foram apontados como responsáveis pela morte do coordenador pedagógico, e ambos negam o crime.

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