Polícia Civil

Delegada da Decasp não demonstrou interesse em cargo no Draco, diz SDS

TV Jornal
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Publicado em 07/11/2018 às 19:17

Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem-Reprodução/TV Jornal

A delegada Patrícia Domingos, que a chefiava Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp) não demonstrou interesse em ocupar um cargo na diretoria adjunta no novo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O Draco foi criado para substituir a Decasp. A aprovação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) do projeto de lei que criou o Draco é alvo de polêmica e de críticas de setores que alegam a possibilidade de impunidade em casos de corrupção, decorrentes da extinção da Decasp. A chefia do novo departamento ficará com a delegada especial Sylvana Lellis.

Mais cedo, o subchefe da Polícia Civil em Pernambuco, Nehemias Falcão, conversou com a TV Jornal e já havia falado que o o cargo seria oferecido à delegada Patrícia Domingos.

Confira no vídeo:

Extinção da Decasp

Por 30 votos a favor e seis contra, a Decasp foi extinta, junto com a Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial (Deprim), para criação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O projeto, encaminhado e aprovado em regime de urgência – sob protestos de vários órgãos de fiscalização, delegados e movimento sociais, que temem a descontinuidade das investigações sobre crimes de corrupção – prevê duas novas delegacias vinculadas ao departamento, uma com atuação na capital e Grande Recife, e outra no interior.

“Tivemos a preocupação de dar início à análise do material apreendido, pois ficamos com medo de que, com a extinção da Decasp, não houvesse ninguém para fazer isso e o material perecesse, até porque o inquérito está concluso”, explica o promotor de Justiça Frederico Magalhães, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPPE. “Estamos catalogando o material, não temos prazo para concluir a análise e enviar à Justiça”.

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