Alimentação e saúde

Fábrica clandestina: veja como evitar falsificações de azeite

Uma fábrica clandestina usava uma mistura sem a presença do azeite de oliva na composição e repassava os produtos falsificados

Giovanna Torreão
Giovanna Torreão
Publicado em 26/07/2019 às 17:35
Stevepb/ Pixabay
FOTO: Stevepb/ Pixabay

No início do mês, a polícia descobriu uma fábrica clandestina de azeite em São Paulo. A empresa usava uma mistura sem a presença do azeite de oliva na composição e repassava produtos falsificados. Para evitar falsificações, o Por Dentro com Cardinot conversou com especialistas que explicam o que deve ser observado na hora da compra.

Ministério da Agricultura proíbe venda de seis marcas de azeite

Agência Brasil

O Ministério da Agricultura proibiu a comercialização de seis marcas de azeite. A decisão foi tomada após equipes de fiscalização encontrarem produtos fraudados ou impróprios para o consumo. As marcas vetadas foram: Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto.

A fiscalização descobriu azeites com problema em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os itens estavam em redes de supermercados e pequenos estabelecimentos de comercialização de alimentos.

A identificação resultou de uma operação da Polícia Civil de São Paulo, que encontrou uma fábrica clandestina que adulterava azeites, misturando óleos para colocar no mercado garrafas sem azeite de oliva. Essa prática é fraude ao consumidor e crime à saúde pública. Após essa operação, foram testadas 54 marcas do produto.

Os comerciantes do produto, como redes de supermercado, onde foram encontrados os itens irregulares, terão de informar os estoques restantes. Caso se recusem a fornecer informações sobre a presença desses produtos, podem ser autuados.

A empresa pega vendendo produtos das marcas objeto da proibição poderão ser denunciadas ao Ministério Público Federal e responsabilizadas criminalmente, bem como punidas com multas de R$ 5 mil por ocorrência.

O Ministério da Agricultura alerta os consumidores a desconfiar de azeites muito baratos, pois há boas chances de adulteração. Segundo o órgão, em geral o item custa em torno de R$ 17, enquanto exemplares falsificados são comercializados por entre R$ 7 e R$ 10.

+VÍDEOS