Crime

Delegado detalha investigação do psicólogo que agrediu mulher e atirou em duas pessoas no Recife

O crime aconteceu em um hotel no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 05/12/2019 às 14:43
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

O delegado Francisco Océlio, que está responsável pelo caso do psicólogo, suspeito de ter atirado em duas pessoas e agredir a ex-companheira, dentro de um hotel em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, afirmou que já iniciou às ouvidas de testemunhas. O caso aconteceu na noite da última terça-feira (03).

Na ocasião, ele também relatou os próximos passos da investigação e falou sobre o possível envolvimento da mãe do suspeito no crime. O agressor ainda continua foragido da polícia.

"Em primeiro momento para todos os efeitos, há indícios suficiente de que a mãe dele também teve participação. Na medida, em que aquela arma tem o mesmo calibre da arma que figura no sinarm como sendo arma cadastrada no nome da mãe dele", diz o delegado.

Estado de saúde

O funcionário José Fernando Freire da Silva, de 43 anos, que foi atingido por tiros, permanece estável com uma lesão na coluna sendo observado na área laranja no Hospital da Restauração. Já a situação do segurança do hotel, José Edson Lima Júnior, 34 anos, que também foi atingido pelos disparos, passou por cirurgia e está na sala de recuperação também no HR.

>>>Funcionário de hotel ferido por psicólogo passa por cirurgia no Recife

Relembre o caso

O psicólogo que atua na profissão há sete anos é suspeito de ter atirado em duas pessoas após agredir sua ex-companheira, na noite dessa terça-feira (3), em um hotel no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Eles estavam separados há dez dias e vieram à capital pernambucana acompanhados da mãe do psicólogo para uma consulta médica para o filho deles, que tem quatro meses.

Segundo a polícia, o homem, que é servidor do Tribunal de Justiça da Paraíba, consumia bebidas alcoólicas, o que teria desagrado a mulher, que decidiu subir para o quarto onde estavam hospedados. Em seguida, o psicólogo e sua mãe também subiram. De acordo com a polícia, foi a partir desse momento que a mulher começou a ser agredida.

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