Brigas entre torcidas

Torcedores pulam em canal para fugir de confusão, antes de clássico entre Sport e Santa Cruz

As imagens foram enviadas para a produção da TV Jornal

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 09/03/2020 às 14:11
Cortesia/Whatsapp
FOTO: Cortesia/Whatsapp

A 'guerra' entre torcidas organizadas gerou pânico nas avenidas e ruas do Recife, antes do Clássico das Multidões, entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro. Nesta segunda-feira (09), a produção do Por Dentro com Cardinot recebeu várias imagens através do Whatsapp e um dos vídeos mostra alguns torcedores que pularam dentro do canal da Avenida Agamenon Magalhães para fugir dos agressores e não serem espancados.

Nota da Secretaria de Defesa Social (SDS)

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informa que as polícias do Estado atuam de forma técnica e dentro da legalidade, buscando preservar a vida dos cidadãos, principal diretriz do Pacto pela Vida. Dessa forma, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) atuou neste sábado (07/03) para dispersar uma briga entre torcedores do Santa Cruz e do Sport na Avenida Agamenon Magalhães e sobre a Ponte José de Barros Lima, que dá acesso ao bairro da Ilha Joana Bezerra. Por volta das 14h30, o GTA foi acionado pelo CIODS e utilizou artefatos não-letais de efeito moral (gás lacrimogêneo) para ajudar a conter torcedores que promoviam tumulto, contando também com a intervenção, em terra, de policiais militares do 12º Batalhão.

É importante reforçar que as forças de segurança pública de Pernambuco estavam preparadas para garantir a segurança no clássico, tendo lançado 497 policiais militares para realizar o policiamento na área interna, externa e principais vias de acesso ao estádio da Ilha do Retiro. O 12º BPM garantiu a presença de 385 policiais no acesso ao local da partida, inclusive com guarnições motorizadas nas áreas de estações de metrô e terminais integrados de passageiros, a fim de inibir a ação de vândalos. Dentro do estádio, atuaram 112 policiais do Batalhão de Choque. O Centro Integrado de Controle e Comando Regional (CICCR) monitorou toda a operação, com câmeras de videomonitoramento e contato direto com os policiais nas ruas e no campo.

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