COVID-19

Irmãos morrem de covid-19 com menos de 1h de intervalo em Toritama

A diretora do hospital de campanha, Lígia Carla, deu detalhes sobre a morte dos irmãos

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 21/05/2021 às 15:00
Reprodução: Internet
FOTO: Reprodução: Internet

Um casal de irmãos, ele com 43 e ela com 51 anos, que estavam internados com o novo coronavírus (covid-19) em um hospital de campanha morreram com menos 1 hora de intervalo. O caso ocorreu em Toritama, no Agreste do Pernambuco.

A diretora do hospital de campanha, Lígia Carla, deu detalhes sobre a morte dos irmãos e relatou como o caso se agravou.

"O internamento dela foi primeiro e ele foi depois. Ela se agravou primeiro e foi para UTI e em seguida ele. Só que o quadro dele veio se agravando mais, onde precisou ser entubado primeiro. Com a fisioterapeuta presente na sala, foi feito todo o procedimento e infelizmente teve que intubar. Após a intubação, ele teve duas paradas, na terceira ele não reagiu e veio a óbito. Após uma hora, ela precisou ser intubada também e depois faleceu", relatou.

Covid-19: Aumento de internações, possibilidade de mais restrições e preocupação com o Agreste

O secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, falou sobre o aumento de casos do novo coronavírus no Estado, durante a coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira (20). De acordo com ele, foram registradas 108 solicitações de internação a mais, em todo o Estado, comparando com os primeiros 4 dias da semana passada. Um aumento de 12,7%.

Agreste

Já No Agreste, foram 64 solicitações a mais no período, o que equivale a um crescimento de 40%. O Agreste continua sendo a região que mais preocupa, neste momento. Em outras regiões, os casos de SRAG tiveram queda ou oscilações abaixo de 5%. No entanto, no Agreste, o aumento foi acima dos 10%.

>>Covid-19: Aumento de internações, possibilidade de mais restrições e preocupação com o Agreste; veja situação de Pernambuco, segundo André Longo

Novas restrições

"A situação ainda é grave e precisamos ter um reforço nos cuidados, porque dias ainda bastante difíceis estão por vir, especialmente nas próximas três semanas", disse. Em seguida, Longo não descartou restringir ainda mais as medidas, caso a situação seja agravada. "Estamos muito atentos e monitorando os indicadores da doença no Estado. Ao menor sinal de piora, não hesitaremos em tomar medidas mais restritivas, como adotamos esta semana, na região do Agreste", relatou Longo.