O juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva, da 4ª Vara Regional de Execução Penal de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, concedeu o pedido para que o homem apontado como suspeito de matar Beatriz Angélica Mota, de sete anos, participe da reprodução simulada do crime e de reconhecimento de pessoas.
De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco, fica a critério do réu sua participação na reprodução simulada, na condição de pessoa suspeita/investigada.
De acordo com a polícia, o material genético do suspeito foi encontrado na faca usada para assassinar a garota durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, em 10 de dezembro de 2015.
Relembre o caso
Beatriz Angélica Mota, de sete anos, foi encontrada morta foi encontrada morta durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora onde estudava e onde seu pai dava aula.
Na época do crime foi noticiado que a criança havia sido morta com 42 facadas, mas em janeiro de 2022 foi confirmado que foram 10 facadas e que no laudo do corpo há 42 fotografias de lesões, com algumas imagens repetidas.
O suspeito
A Polícia Científica de Pernambuco identificou o suspeito através de exame de DNA encontrado na faca utilizada pelo no crime em 11 de janeiro de 2022. Inicialmente, o homem, que já está preso por outros crimes, confessou o assassinato.
Em seguida, o suspeito trocou de advogado e negou o crime, alegando que foi pressionado pela polícia para confessar o crime.
Nota da SDS na íntegra sobre o caso
A Secretaria de Defesa Social (SDS) emitiu uma nota na tarde desta terça-feira (8) sobre o caso. Veja:
A Polícia Civil e a Polícia Científica de Pernambuco estão realizando neste momento a reconstituição do assassinato da menina Beatriz Mota. As ruas do centro de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, estão interditadas para a passagem de carros e pedestres.
O suspeito de ter assassinado a garota não participa da reconstituição.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informou que a força-tarefa responsável pela investigação do assassinato a menina Beatriz Mota continua trabalhando no inquérito que está sob segredo de Justiça e, por isso, não serão dadas informações, etapas e detalhes das investigações.
Ainda de acordo com a nota, com relação ao indiciado pelo crime, a SDS disse que não serão fornecidas informações por questões de segurança.