"Manhã de horror", é assim que descrevem vizinhos do prédios na Rua dos Navegantes, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o crime ocorrido nesta sexta-feira (8).
Um homem, invadiu um prédio e abriu fogo contra a ex-companheira, a filha dela e o genro.
O genro, um jovem de 28 anos, acabou morto. A filha e a mulher foram socorrida para Hospital Unimed II, no bairro da Ilha do Leite, área central do Recife.
Segundo apuração da reportagem, a mulher está em cirurgia em estado gravíssimo. Já a filha, não corre risco de vida.
Após cometer o crime o homem, que ainda não teve identidade divulgada, cometeu suicídio.
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ATIRADOR APRESENTAVA SINAIS DE EMBRIAGUEZ
O zelador do condomínio, Roberto Soares, que ficou frente a frente com o suspeito momentos antes do crime. Segundo ele, o homem passou a noite bebendo e rondando em volta do local.
"A noite todinha bebendo e rodeando. Tinha ordens para ele não subir porque ele não morava mais aqui. Ele pegou a passagem do carro do morador saindo e entrou", contou
O funcionário relatou que tentou impedir o homem de subir para o 4º andar, onde as vítimas estavam, mas ao notar que ele estava armado, desistiu.
"Quem vai parar um homem armado? Cheguei perto dele e falei: ' mas o senhor sabe que não pode? Não é a ordem?'. Ele pediu para me afastar e eu me afastei".
Ele conta que interfonou para o apartamento informando que ele estava subindo armado. "Depois de quatro ou cinco minutos a gente escutou só os tiros", revelou.
VÍDEO DE HOMEM INVADINDO CONDOMÍNIO
Informações iniciais apuradas pela TV Jornal, no local do crime, as mortes teriam sido provocadas pela não aceitação de um homem com o término do relacionamento amoroso.
Para ter acesso ao condomínio, o suspeito aproveitou o momento em que um veículo deixava a garagem do edifício e entrou. Veja vídeo:
Um funcionário do local tentou conseguir o acesso do atirador, mas ao identificar que ele estava armado, desistiu.
Assim, ele teria ido até a residência da ex-companheira, que fica no 4º andar, e atirado contra os moradores do apartamento — ela e outras pessoas que estavam na residência.
"Os tiros foram um em sequência do outro, escutamos três tiros e depois mais dois, [enquanto gritavam] ‘solta, me larga’. Mas a gente não sabia de onde vinha. Foi desesperador", contou a costureira Marla Souza, que mora no prédio ao lado.
