Investigação

Suposto pai biológico teria sido mandante de sequestro em Panelas

TV Jornal
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Publicado em 28/12/2017 às 12:53

-Reprodução/TV Jornal

Duas mulheres, quatro homens e um presidiário, que se diz pai biológico, estão sendo investigados por suspeita de participar do sequestro de uma menina de 3 anos, da casa onde morava com os pais, na cidade de Panelas, no Agreste de Pernambuco. A criança foi encontrada nessa quarta-feira (28), no município de Catende.

De acordo com o o sargento Albertino Batista, que foi até o local onde a criança estava sendo mantida em cativeiro, uma das mulheres disse ser avó paterna da menina, e disse que a outra mulher era mãe da criança. Além das mulheres, duas pessoas estão sendo investigadas por envolvimento no crime. Os três homens que levaram a menina da casa dela e um presidiário.

O crime teria sido encomendado pelo presidiário, que diz ser pai da criança e teria tomado a decisão de raptar a menina, porque ela estaria sofrendo maus tratos em casa. Ele está cumprindo pena na penitenciária de Pesqueira desde 2014 por homicídio e assalto.

A polícia irá realizar o teste de paternidade para identificar quem são os verdadeiros pais biológicos. O inquérito irá investigar os envolvidos por carcere privado, arrebatamento e abandono de incapaz. Os três sequestradores já tiveram a prisão preventiva pedida pela Polícia Civil.

O caso

De acordo com a mãe da criança, dois homens desconhecidos pediram água, e quando ela voltou para entregar, eles estavam levando a menina para dentro de um carro. A mulher contou que quando tentou impedir, eles a ameaçaram com uma arma. Os homens fugiram com a criança em um carro Celta branco, com faixas pretas. O veículo foi encontrado na tarde desta quarta-feira (27) no bairro de Massaranduba, em Garanhuns, também no Agreste.

Um vizinho foi levado para prestar depoimento na Delegacia de Bezerros, porque, segundo o depoimento da mãe prestado à polícia, ele teria informado aos suspeitos onde a família morava. O dono do carro foi localizado e informou que teria vendido para uma pessoa desconhecida, há uma semana. Ele também foi ouvido e liberado. O pai da menina não estava em casa no momento do crime.

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