- Preso suspeito de ter ajudado homem a jogar químico em rosto de ex-esposa
- Suspeito de jogar químico em mulher divulgava ameaças em redes sociais
- Químico: mulher atacada tinha 7 queixas e 5 medidas protetivas; diz mãe
- 'Tava saindo fogo do rosto dela', diz irmã de mulher atacada com químico
- Homem joga químico no rosto de ex-companheira na Zona Norte
A atendente de lanchonete que foi queimada pelo ex marido com soda cáustica, em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife, segue internada. O quadro de saúde da atendente de lanchonete é muito grave, segundo o último boletim de saúde do Hospital da Restauração.
A vítima teve 35% do corpo queimado e corre risco de ficar cega. Ela foi atingida por hidróxido de sódio, mais conhecido como soda cáustica, que estava em um pote de sorvete.
Suspeito não se apresentou
Willian César do Santos, que jogou o químico na vítima, avisou à família que se entregaria à polícia nesta segunda-feira (8), mas o agente de saúde segue foragido. O comparsa dele, Paulo Henrique Santos, que segurou a vitima, foi preso na ultima sexta-feira (5). Ele foi autuado em flagrante por resistência à prisão e lesão corporal grave. A polícia quer entender qual era a intenção do agente de saúde na hora do crime.
Veja a reportagem
O caso
Um homem jogou químico no rosto da ex-mulher no bairro de Nova Descoberta, na Zona do Recife. Segundo testemunhas, o casal teve um relacionamento de 4 anos e se separou recentemente, há cerca de três meses, mas o suspeito não aceita o fim da relação. Na noite da quinta-feira (4), ele esteve na casa da vítima e, com a ajuda de um amigo, jogou a substância no rosto da ex mulher, com quem tem um filho de dois anos.
Familiares contaram que o suspeito, de 27 anos, sempre batia na esposa. Além disso, a justiça já tinha determinado uma medida protetiva contra ele, mas, por várias vezes, o homem teria descumprido a ordem judicial.
#UmaPorUma
A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma por uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime. Confira o especial Uma por Uma AQUI.