
Patroa da mãe de Miguel, a empresária e primeira-dama de Tamandaré será ouvida, após ficar em silêncio, no dia em que foi presa
Miguel tinha apenas 5 anos e, segundo a polícia, sua morte foi causada após negligência da patroa de sua mãe - Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Com informações de Raphael Guerra, do Ronda JC
Debe prestar depoimento, nesta segunda-feira (15), a empresária Sarí Côrte Real, autuada por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que caiu de um prédio de luxo, na área central do Recife. As informações são do blog Ronda JC, do JC Online.
Sarí era patroa da mãe de Miguel e vai falar sobre o caso pela primeira vez, segundo a defesa. No dia em que foi presa, a empresária escolheu ficar em silêncio.
O delegado Ramon Teixeira está responsável pelo caso.
Na última sexta-feira (12), prestaram depoimento à polícia a manicure que atendia Sarí no momento do acidente e um funcionário do edifício. A manicure não quis falar com a imprensa sobre o caso.
Já o gerente de operações do prédio, Thomaz Silva, disse que não iria sair em defesa de ninguém, mas afirmou que Sarí ajudou a mãe a socorrer a criança.
Apesar de ter sido autuada em flagrante, a primeira-dama de Tamandaré pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberada pela polícia.
O condomínio onde Miguel morreu já passou por três perícias, desde o último dia 2 de junho, mas ainda não há informações sobre os laudos.
Miguel era filho de Mirtes Renata Santana de Souza, empregada doméstica de um dos apartamentos do Condomínio Píer Maurício de Nassau, também conhecido como Torres Gêmeas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.
A patroa dela, Sarí Côrte Real, esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB), foi presa em flagrante, indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), e liberada após pagamento de fiança de R$ 20 mil.
O fato aconteceu na tarde da terça-feira (2), quando Sarí mandou Mirtes passear o cachorro da família e se responsabilizou por olhar o garoto.
Além de cuidar da filha, a mulher enfrenta um problema de saúde e precisa fazer cirurgia
A Polícia Civil segue com as investigações para concluir o inquérito da morte de Miguel
A mulher afirma que os médicos também demoram para realizar os atendimentos